{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/08/05/japoneses-contra-energia-nuclear-desastres-nucleares-nunca-mais" }, "headline": "Japoneses contra energia nuclear: desastres nucleares, nunca mais", "description": "As comemora\u00e7\u00f5es em mem\u00f3ria das v\u00edtimas das bombas at\u00f3micas em Hiroshima e Nagasaki t\u00eam mais import\u00e2ncia ainda depois do acidente na central nuclear", "articleBody": "As comemora\u00e7\u00f5es em mem\u00f3ria das v\u00edtimas das bombas at\u00f3micas em Hiroshima e Nagasaki t\u00eam mais import\u00e2ncia ainda depois do acidente na central nuclear de Fukushima. Japan marks the 70th anniversary of the US atomic attack on Hiroshima in 1945 http://t.co/xis48Cca7a pic.twitter.com/SmQrnnlxpD\u2014 Sky News (@SkyNews) August 5, 2015 adas sete d\u00e9cadas sobre a trag\u00e9dia, comprovadamente desnecess\u00e1ria, no fim da II GM, no dia 11 de mar\u00e7o de 2011, desencadeou-se o desastre nuclear na central de Daiichi em Fukushima, o mais grave desde o acidente nuclear de Tchernobyl, em 1986. Fukushima \u2018n\u00e3o teve a mesma origem\u2019 que os bombardeamentos de 1945, mas acabou por ter um forte impacto na popula\u00e7\u00e3o. No fim, pouco importam as causas das cat\u00e1strofes nucleares: os japoneses rejeitam o nuclear e manifestam-se frequentemente para exprimir a sua revolta. S\u00e3o insens\u00edveis \u00e0s desculpas dos dirigentes da TEPCO, que explora a central nuclear de Fukushima\u2026 Tsunehisa Katsumata, presidente da TEPCO (Tokyo Electric Power Company): - Apresentamos as nossas desculpas, do fundo do cora\u00e7\u00e3o, por este grave acidente que propagou a radioatividade na atmosfera e nos cursos de \u00e1gua, que teve efeitos na \u00e1gua pot\u00e1vel e nas colheitas, causando problemas a toda a popula\u00e7\u00e3o. Depois da explos\u00e3o, os dirigentes pol\u00edticos e a \u201cTEPCO\u201d: http://pt-euronews.comunicamaranhao.com/2013/07/10/ex-diretor-da-central-nuclear-de-fukushima-morre-de-cancro/fizeram v\u00e1rias confer\u00eancias de imprensa, mas foram sempre vagos sobre as circunst\u00e2ncias do acidente. os japoneses sentiram-se v\u00edtimas da falta de informa\u00e7\u00e3o. Uma residente de Fukushima, justifica a sa\u00edda da cidade: - A televis\u00e3o n\u00e3o diz nada, n\u00e3o temos informa\u00e7\u00f5es, quero ir embora daqui.\u201d Uma outra, exprime a mesma frustra\u00e7\u00e3o: - Estou furiosa contra a TEPCO, que n\u00e3o tem a capacidade necess\u00e1ria para gerir centrais nuncleares. Quero, sinceramente, que desapare\u00e7am. Os japoneses duvidam das capacidades dos respons\u00e1veis na gest\u00e3o da crise mas tamb\u00e9m acham que eles abriram a porta para a sa\u00edda do nuclear. Tsutomi, de 71 nos de idade, reivindica: - \u00c9 uma oportunidade para nos desembara\u00e7armos da energia nuclear e ar para as energias renov\u00e1veis. Se deixarmos ar a oportunidade todas as v\u00edtimas desta cat\u00e1strofe ter\u00e3o sido sacrificadas em v\u00e3o. INSANE #JAPAN IS TRYING TO RESTART IT AT AUG.10 http://t.co/FGqYE25CMo IAEA NRC STOP! http://t.co/I8gOfn0C4M \u2026 pic.twitter.com/ESFwApYeBp\u2014 STOPtheFOOL\u95d8\u3046\u4e80\u30ac\u30e1\u30e9JPN (@kamezuki) August 1, 2015 Depois das bombas at\u00f3micas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais cessaram de protestar contra a energia nuclear. Depois do drama de Fukushima, insistem com o governo para acabar com a op\u00e7\u00e3o por esta produ\u00e7\u00e3o de energia. Os dirigentes demoram a reagir\u2026 mas a popula\u00e7\u00e3o insiste pois ainda n\u00e3o fez o luto dos tr\u00eas grandes dramas nucleares que marcaram a hist\u00f3ria do Imp\u00e9rio do Sol nascente. Blueprints dated 1945 point to Japan's secret effort to build atomic bomb at the end of WWII http://t.co/MqYFr4MyMG pic.twitter.com/zIlZoXdTgf\u2014 Los Angeles Times (@latimes) August 5, 2015", "dateCreated": "2015-08-05T17:53:02+02:00", "dateModified": "2015-08-05T17:53:02+02:00", "datePublished": "2015-08-05T17:53:02+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F311320%2F1440x810_311320.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "As comemora\u00e7\u00f5es em mem\u00f3ria das v\u00edtimas das bombas at\u00f3micas em Hiroshima e Nagasaki t\u00eam mais import\u00e2ncia ainda depois do acidente na central nuclear", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F311320%2F432x243_311320.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Carvalho", "givenName": "Maria-Joao", "name": "Maria-Joao Carvalho", "url": "/perfis/2900", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Japoneses contra energia nuclear: desastres nucleares, nunca mais

Japoneses contra energia nuclear: desastres nucleares, nunca mais
Direitos de autor 
De Maria-Joao Carvalho
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As comemorações em memória das vítimas das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki têm mais importância ainda depois do acidente na central nuclear

PUBLICIDADE

As comemorações em memória das vítimas das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki têm mais importância ainda depois do acidente na central nuclear de Fukushima.

Japan marks the 70th anniversary of the US atomic attack on Hiroshima in 1945 http://t.co/xis48Cca7apic.twitter.com/SmQrnnlxpD

— Sky News (@SkyNews) August 5, 2015

adas sete décadas sobre a tragédia, comprovadamente desnecessária, no fim da II GM, no dia 11 de março de 2011, desencadeou-se o desastre nuclear na central de Daiichi em Fukushima, o mais grave desde o acidente nuclear de Tchernobyl, em 1986.

Fukushima ‘não teve a mesma origem’ que os bombardeamentos de 1945, mas acabou por ter um forte impacto na população.

No fim, pouco importam as causas das catástrofes nucleares: os japoneses rejeitam o nuclear e manifestam-se frequentemente para exprimir a sua revolta.

São insensíveis às desculpas dos dirigentes da TEPCO, que explora a central nuclear de Fukushima…

Tsunehisa Katsumata, presidente da TEPCO (Tokyo Electric Power Company): - Apresentamos as nossas desculpas, do fundo do coração, por este grave acidente que propagou a radioatividade na atmosfera e nos cursos de água, que teve efeitos na água potável e nas colheitas, causando problemas a toda a população.

Depois da explosão, os dirigentes políticos e a “TEPCO”: http://pt-euronews.comunicamaranhao.com/2013/07/10/ex-diretor-da-central-nuclear-de-fukushima-morre-de-cancro/fizeram várias conferências de imprensa, mas foram sempre vagos sobre as circunstâncias do acidente. os japoneses sentiram-se vítimas da falta de informação.

Uma residente de Fukushima, justifica a saída da cidade:

- A televisão não diz nada, não temos informações, quero ir embora daqui.”

Uma outra, exprime a mesma frustração:

**- Estou furiosa contra a TEPCO, que não tem a capacidade necessária para gerir centrais nuncleares. Quero, sinceramente, que desapareçam.**Os japoneses duvidam das capacidades dos responsáveis na gestão da crise mas também acham que eles abriram a porta para a saída do nuclear.

Tsutomi, de 71 nos de idade, reivindica:

- É uma oportunidade para nos desembaraçarmos da energia nuclear e ar para as energias renováveis. Se deixarmos ar a oportunidade todas as vítimas desta catástrofe terão sido sacrificadas em vão.> INSANE #JAPAN IS TRYING TO RESTART IT AT AUG.10 http://t.co/FGqYE25CMoIAEA</a> <a href="https://twitter.com/nrc">NRC STOP! http://t.co/I8gOfn0C4Mpic.twitter.com/ESFwApYeBp

— STOPtheFOOL闘う亀ガメラJPN (@kamezuki) August 1, 2015

Depois das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais cessaram de protestar contra a energia nuclear. Depois do drama de Fukushima, insistem com o governo para acabar com a opção por esta produção de energia.

Os dirigentes demoram a reagir… mas a população insiste pois ainda não fez o luto dos três grandes dramas nucleares que marcaram a história do Império do Sol nascente.

Blueprints dated 1945 point to Japan's secret effort to build atomic bomb at the end of WWII http://t.co/MqYFr4MyMGpic.twitter.com/zIlZoXdTgf

— Los Angeles Times (@latimes) August 5, 2015

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Hiroshima recorda o 70º aniversário do ataque atómico

Expo 2025 abre em Osaka com cerca de 80 pavilhões e inspiração futurista

Expo 2025 abre em Osaka com o tema "Projetar a sociedade do futuro para as nossas vidas"