{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/06/23/eua-reforcam-arsenal-da-nato-na-europa-central-e-de-leste" }, "headline": "EUA refor\u00e7am arsenal da NATO na Europa central e de leste", "description": "Uma semana depois de Moscovo ter denunciado \u0022o o mais agressivo dado pelo Pent\u00e1gono desde a Guerra Fria\u0022, Estados Unidos confirmam refor\u00e7o militar na regi\u00e3o dos B\u00e1ltico.", "articleBody": "Os Estados Unidos v\u00e3o posicionar, pela primeira vez, armamento pesado nos pa\u00edses membros da Organiza\u00e7\u00e3o do Tratado do Atl\u00e2ntico Norte (NATO) na Europa central e de Leste. A medida visa tranquilizar os respetivos Estados membros e refrear eventuais atos de agress\u00e3o externos. \u0022The U.S. will temporarily stage 1 armored brigade combat team's vehicles & associated equip in countries in Europe\u0022 says #SecDef estNATO— U.S. Dept of Defense (DeptofDefense) 23 junho 2015 O refor\u00e7o militar na regi\u00e3o do B\u00e1ltico \u00e9 confirmado cerca de uma semana ap\u00f3s o ministro da Defesa russo, Yuti Yakubov, ter denunciado esta, ent\u00e3o, eventual desloca\u00e7\u00e3o de artilharia americana para pa\u00edses do leste da Europa e dos B\u00e1lticos como \u201co o mais agressivo dado pelo Pent\u00e1gono desde a Guerra Fria\u201d. 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Atitude russa cria receio nos \u201cvizinhos\u201d V\u00e1rios pa\u00edses do B\u00e1ltico e outros da Europa de leste t\u00eam revelado alguma preocupa\u00e7\u00e3o face \u00e0 R\u00fassia, em especial depois da anexa\u00e7\u00e3o unilateral da Crimeia \u00e0 Ucr\u00e2nia e do agravar do conflito separatista pr\u00f3-russo no leste ucraniano. De acordo com os fundamentos da NATO, a agress\u00e3o militar a um qualquer Estado membro ser\u00e1 entendido como um ataque a todos os outros. Checkpoints on Russian-Ukrainian border in Crimea become fully operational http://t.co/NjEq9Yfbfb\u2014 TASS (@tassagency_en) 23 junho 2015 Os \u00faltimos meses t\u00eam sido aproveitados pelas for\u00e7as da NATO para deslocar meios para a regi\u00e3o leste da Europa e a realiza\u00e7\u00e3o de diversos exerc\u00edcios militares, em terra, no mar ou no ar. 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EUA reforçam arsenal da NATO na Europa central e de leste

EUA reforçam arsenal da NATO na Europa central e de leste
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De Francisco Marques com Lusa, Reuters
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Uma semana depois de Moscovo ter denunciado "o o mais agressivo dado pelo Pentágono desde a Guerra Fria", Estados Unidos confirmam reforço militar na região dos Báltico.

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Os Estados Unidos vão posicionar, pela primeira vez, armamento pesado nos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) na Europa central e de Leste. A medida visa tranquilizar os respetivos Estados membros e refrear eventuais atos de agressão externos.

"The U.S. will temporarily stage 1 armored brigade combat team's vehicles & associated equip in countries in Europe" says #SecDefestNATO</a></p>&mdash; U.S. Dept of Defense (DeptofDefense) 23 junho 2015

O reforço militar na região do Báltico é confirmado cerca de uma semana após o ministro da Defesa russo, Yuti Yakubov, ter denunciado esta, então, eventual deslocação de artilharia americana para países do leste da Europa e dos Bálticos como “o o mais agressivo dado pelo Pentágono desde a Guerra Fria”.

No dia seguinte, o próprio Vladimir Putin anunciou, curiosamente, o reforço do arsenal nuclear russo “este ano” com “mais 40 novos mísseis balísticos intercontinentais, capazes de superar os mais sofisticados sistemas de defesa antimíssil.” Os responsáveis da NATO mostram-se atentos às movimentações russas e sensíveis às preocupações dos Estados membros. De visita a Tallin, o secretário de Defesa norte-americano itiu que a Rússia foi tema de conversa com os ministros da Defesa da Estónia, da Lituânia e da Letónia.

#SecDef Carter met with Estonian President IlvesToomas</a>, and commemorated the service &amp; sacrifice of Estonians. <a href="http://t.co/41cJHHrHs1">pic.twitter.com/41cJHHrHs1</a></p>&mdash; US Mission to NATO (USNATO) 23 junho 2015

“Infelizmente, tivemos de gastar algum tempo a falar das tentativas da Rússia de fazer o relógio voltar para trás na Europa. Em especial na região do Báltico”, afirmou, em conferência de imprensa, Ash Carter. Ao lado do responsável norte-americano, o homólogo estónio rejeitou, contudo, a ideia de um braço de ferro com a Rússia. “Não estamos a falar em entrar numa nova corrida às armas tipo ‘Guerra Fria’. Não é nossa intenção um braço de ferro com Putin nem sequer colocar um tanque por cada tanque russo ou um helicóptero por cada helicóptero russo na região do Mar Báltico”, esclareceu Sven Mikser.

#SecDef Carter: "This pre-positioned European Activity Set includes tanks, infantry fighting vehicles, & artillery." USEmbTallinn</a> <a href="https://twitter.com/estNATO">estNATO

— U.S. Dept of Defense (@DeptofDefense) 23 junho 2015

“A Estónia, assim com a Lituânia, Letónia, Bulgária, Roménia e a Polónia aceitaram acolher material suficiente para equipar entre uma companhia e um batalhão. Este material vai circular na região para treinos e exercícios”, precisou Carter, especificando que o arsenal a ser deslocado — “veículos de combate e equipamentos associados” — será o suficiente para “uma brigada”, o que, nos Estados Unidos, normalmente integra 5000 homens. As armas pesadas norte-americanas serão assim deslocadas pela primeira vez em países que aderiram à NATO e que, antes da queda do Muro de Berlim (1990), pertenciam à esfera de influência da União Soviética. Entre os ministros da Defesa de países do Báltico, o responsável norte-americano citou o respetivo Presidente, Barack Obama, em jeito de promessa: “Vocês já perderam a vossa independência uma vez. Com a NATO, nunca mais a irão perder.”

In remembrance for lives lost for #Estonia's independence. June 23rd – Victory Day ! ( 1919 ) pic.twitter.com/vyMADJIe2M

— estNATO (@estNATO) 22 junho 2015

“Os Estados Unidos e o resto da aliança da NATO estão totalmente comprometidos na defesa da integridade territorial da Estónia, da Letónia e da Lituânia”, acrescentou Ash Carter.

Atitude russa cria receio nos “vizinhos”

Vários países do Báltico e outros da Europa de leste têm revelado alguma preocupação face à Rússia, em especial depois da anexação unilateral da Crimeia à Ucrânia e do agravar do conflito separatista pró-russo no leste ucraniano. De acordo com os fundamentos da NATO, a agressão militar a um qualquer Estado membro será entendido como um ataque a todos os outros.

Checkpoints on Russian-Ukrainian border in Crimea become fully operational http://t.co/NjEq9Yfbfb

— TASS (@tassagency_en) 23 junho 2015

Os últimos meses têm sido aproveitados pelas forças da NATO para deslocar meios para a região leste da Europa e a realização de diversos exercícios militares, em terra, no mar ou no ar. A Rússia vê nessas movimentações junto às suas fronteiras como uma violação dos acordos celebrados após a Guerra Fria. O ocidente rejeita qualquer violação dos referidos acordos. Ao mesmo tempo que a NATO tem realizado exercícios militares, a Rússia também tem feito várias exibições de força militar nos limites das suas fronteiras. O braço de ferro não é assumido, mas de certa forma ele já está a fazer-se sentir na região, com a Rússia cada vez mais “nervosa” até pela pressão económica imposta pelas sanções do ocidente devido à alegada ingerência de Moscovo na Ucrânia.

#Putin: US unilateral withdrawal from the Anti-Ballistic Missile Treaty leads to a Cold War https://t.co/cFkctH8AVE

— RT (@RT_com) 20 junho 2015

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