{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/06/12/portugal-segundo-melhor-no-mipex-iv" }, "headline": "Portugal \u00e9 o segundo melhor do Mundo a integrar imigrantes", "description": "Avalia\u00e7\u00e3o da realidade portuguesa \u00e9 apresentada esta sexta-feira \u00e0 tarde na Funda\u00e7o Calouste Gulbenkian", "articleBody": "Portugal continua a ser o segundo melhor pa\u00eds do mundo a receber e integrar imigrantes, segundo o estudo internacional MIPEX hoje divulgado, que refere que apesar da crise, o pa\u00eds conseguiu subir na classifica\u00e7\u00e3o.A avalia\u00e7\u00e3o de Portugal na quarta edi\u00e7\u00e3o do MIPEX \u00e9 apresentada hoje na Funda\u00e7\u00e3o Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mas a lista comparativa e ordenada de 38 pa\u00edses s\u00f3 ser\u00e1 conhecida na totalidade no pr\u00f3ximo dia 30, em Bruxelas.O o \u00e0 sa\u00fade, educa\u00e7\u00e3o e habita\u00e7\u00e3o permanente ressaltam no estudo como os menos positivos, enquanto emprego, luta contra a discrimina\u00e7\u00e3o, o \u00e0 nacionalidade e reuni\u00e3o de fam\u00edlias conseguem as pontua\u00e7\u00f5es mais altas.Portugal atinge uma pontua\u00e7\u00e3o de 75, subindo um ponto em rela\u00e7\u00e3o ao \u00faltimo estudo, realizado em 2010, gra\u00e7as a melhorias como sistemas de prote\u00e7\u00e3o a v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica e programas de emprego.O contexto portugu\u00eas, refere-se no estudo, destaca-se por haver \u201catitudes altamente positivas antes e durante a crise econ\u00f3mica, sem partidos de extrema-direita\u201d a obterem resultados significativos nas elei\u00e7\u00f5es legislativas.Portugal \u00e9 considerado no estudo como o pa\u00eds da Europa do Sul que mais bem combate a discrimina\u00e7\u00e3o e promove a igualdade, mas refere que o baixo n\u00famero de queixas (a rondar os 2,8 por cento da popula\u00e7\u00e3o) n\u00e3o significa que esteja tudo feito no que respeita a educar os imigrantes sobre os seus direitos e as leis existentes para os proteger.No estudo, a Sa\u00fade \u00e9 identificada como uma das \u00e1reas em que os imigrantes em Portugal t\u00eam mais dificuldades, por culpa da crise econ\u00f3mica, que fez com que \u201cencontrem mais obst\u00e1culos istrativos\u201d e \u201cservi\u00e7os de sa\u00fade que d\u00e3o menos respostas\u201d.Em Portugal, a igualdade no o \u00e0 sa\u00fade para os imigrantes \u201cn\u00e3o \u00e9 uma prioridade das pol\u00edticas de sa\u00fade ou uma obriga\u00e7\u00e3o espec\u00edfica\u201d dos prestadores de cuidados, fatores que colocam o pa\u00eds na 22.\u00aa posi\u00e7\u00e3o entre 38 pa\u00edses.Uma das \u00e1reas em que Portugal consegue mais pontos na an\u00e1lise do MIPEX \u00e9 a integra\u00e7\u00e3o dos imigrantes no mercado de trabalho: segundo n\u00fameros de 2011 e 2012, cerca de 28 por cento dos cidad\u00e3os n\u00e3o oriundos da Uni\u00e3o Europeia estavam desempregados , abaixo dos cerca de 33 por cento da m\u00e9dia dos pa\u00edses analisados.No MIPEX aponta-se Portugal como um dos melhores pa\u00edses no o dos imigrantes a emprego com igualdade de oportunidades e direitos, mas ressalva-se que \u00e9 mais frequente haver imigrantes a trabalhar abaixo das suas qualifica\u00e7\u00f5es e que n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o f\u00e1cil acederem a apoios sociais como subs\u00eddio de desemprego.Na educa\u00e7\u00e3o, destaca-se a facilidade do o dos filhos de imigrantes ao sistema de ensino, mas que este n\u00e3o d\u00e1 sa\u00edda \u00e0s \u201cnovas oportunidades e necessidades\u201d que esses alunos representam.\u201cO desafio \u00e9 chegar a todos os alunos que precisam em todo o tipo de escolas\u201d, ajudando-os a ultraar os obst\u00e1culos que encontrem e usando a escola como forma de integrar estudantes e pais, defende-se.Em 2013, mais de 7.800 novos imigrantes chegaram a Portugal para se juntarem a familiares que j\u00e1 estavam no pa\u00eds, um n\u00famero inferior a anos anteriores mas que mantem o pa\u00eds como um dos mais favor\u00e1veis \u00e0 reuni\u00e3o de fam\u00edlias.Quanto ao o \u00e0 nacionalidade, registaram-se em 2012 mais de 10.800 naturaliza\u00e7\u00f5es de pessoas nascidas fora da Uni\u00e3o Europeia, maioritariamente oriundas dos pa\u00edses de l\u00edngua portuguesa, mas com um n\u00famero crescente de moldavos, por exemplo.O ano de 2006 marcou uma viragem no n\u00famero de naturaliza\u00e7\u00f5es, que antes estava entre as 2.000 a 4.000 por ano e que atingiu n\u00fameros superiores a 20.000 a partir de 2007.O MIPEX avalia em 167 par\u00e2metros a integra\u00e7\u00e3o dos imigrantes em todos os pa\u00edses da Uni\u00e3o Europeia, Estados Unidos, Austr\u00e1lia, Canad\u00e1, Isl\u00e2ndia, Jap\u00e3o, Coreia do Sul, Nova Zel\u00e2ndia, Noruega, Sui\u00e7a e Turquia.", "dateCreated": "2015-06-12T10:38:42+02:00", "dateModified": "2015-06-12T10:38:42+02:00", "datePublished": "2015-06-12T10:38:42+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F307871%2F1440x810_307871.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Avalia\u00e7\u00e3o da realidade portuguesa \u00e9 apresentada esta sexta-feira \u00e0 tarde na Funda\u00e7o Calouste Gulbenkian", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F307871%2F432x243_307871.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Portugal é o segundo melhor do Mundo a integrar imigrantes

Portugal é o segundo melhor do Mundo a integrar imigrantes
Direitos de autor 
De Francisco Marques com LUSA
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Avaliação da realidade portuguesa é apresentada esta sexta-feira à tarde na Fundaço Calouste Gulbenkian

PUBLICIDADE

Portugal continua a ser o segundo melhor país do mundo a receber e integrar imigrantes, segundo o MIPEX IV, a quarta edição do Índice de Políticas de Integração de Migrantes. Este estudo internacional, divulgado esta sexta-feira, refere que apesar da crise, o país conseguiu subir na classificação. O melhor país a integrar migrantes, de acordo com o último “ranking”, de 2011, é a Suécia, cuja herdeira da coroa, a princesa Victoria, vemos na foto em cima, no Palácio de Belém, ao lado do Presidente Cavaco Silva, durante a visita a Portugal na semana ada.

[[ Veja aqui, em PDF, o índice anterior e respetivas avaliações publicados há 4 anos ]]

Ainda não foi divulgado o líder desta quarta edição do índice. Ainda assim, a avaliação de Portugal na quarta edição do MIPEX foi devidamente apresentada esta sexta-feira à tarde na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A lista comparativa e ordenada dos 38 países avaliados só será conhecida na totalidade no próximo dia 30, em Bruxelas.

O o à saúde, educação e habitação permanente ressaltam no estudo como os menos positivos, enquanto emprego, luta contra a discriminação, o à nacionalidade e reunião de famílias conseguem as pontuações mais altas.

Portugal atinge uma pontuação de 75, subindo um ponto em relação ao último estudo, realizado em 2010, graças a melhorias como sistemas de proteção a vítimas de violência doméstica e programas de emprego.

#Portugal reaches 2nd place of the #MIPEX2015! Follow the presentation of the results live at https://t.co/b8BAJDqzJ7pic.twitter.com/caJ650qX5A

— MIPEX2015 (@_MIPEX) 12 junho 2015

O contexto português, refere-se no estudo, destaca-se por haver “atitudes altamente positivas antes e durante a crise económica, sem partidos de extrema-direita” a obterem resultados significativos nas eleições legislativas.

[[ Consulte aqui a atual avaliação de Portugal ]]

Portugal é considerado no estudo como o país da Europa do Sul que mais bem combate a discriminação e promove a igualdade, mas refere que o baixo número de queixas (a rondar os 2,8 por cento da população) não significa que esteja tudo feito no que respeita a educar os imigrantes sobre os seus direitos e as leis existentes para os proteger.

No estudo, a Saúde é identificada como uma das áreas em que os imigrantes em Portugal têm mais dificuldades, por culpa da crise económica, que fez com que “encontrem mais obstáculos istrativos” e “serviços de saúde que dão menos respostas”.

Em Portugal, a igualdade no o à saúde para os imigrantes “não é uma prioridade das políticas de saúde ou uma obrigação específica” dos prestadores de cuidados, fatores que colocam o país na 22.ª posição entre 38 países.

Long-settled non-EU citizens quickly move on to become Portuguese citizens rather than become or long-term residents pic.twitter.com/mVz2yZY8zv

— MIPEX2015 (@_MIPEX) 12 junho 2015

Uma das áreas em que Portugal consegue mais pontos na análise do MIPEX é a integração dos imigrantes no mercado de trabalho: segundo números de 2011 e 2012, cerca de 28 por cento dos cidadãos não oriundos da União Europeia estavam desempregados , abaixo dos cerca de 33 por cento da média dos países analisados.

No MIPEX aponta-se Portugal como um dos melhores países no o dos imigrantes a emprego com igualdade de oportunidades e direitos, mas ressalva-se que é mais frequente haver imigrantes a trabalhar abaixo das suas qualificações e que não é tão fácil acederem a apoios sociais como subsídio de desemprego.

Na educação, destaca-se a facilidade do o dos filhos de imigrantes ao sistema de ensino, mas que este não dá saída às “novas oportunidades e necessidades” que esses alunos representam.

#UK now has the least 'family-friendly' #immigration policy in the developed world #MIPEX2015pic.twitter.com/HQ2PRFLkVl

— MIPEX2015 (@_MIPEX) 11 junho 2015

“O desafio é chegar a todos os alunos que precisam em todo o tipo de escolas”, ajudando-os a ultraar os obstáculos que encontrem e usando a escola como forma de integrar estudantes e pais, defende-se.

Em 2013, mais de 7.800 novos imigrantes chegaram a Portugal para se juntarem a familiares que já estavam no país, um número inferior a anos anteriores mas que mantem o país como um dos mais favoráveis à reunião de famílias.

Quanto ao o à nacionalidade, registaram-se em 2012 mais de 10.800 naturalizações de pessoas nascidas fora da União Europeia, maioritariamente oriundas dos países de língua portuguesa, mas com um número crescente de moldavos, por exemplo.

O ano de 2006 marcou uma viragem no número de naturalizações, que antes estava entre as 2.000 a 4.000 por ano e que atingiu números superiores a 20.000 a partir de 2007.

O MIPEX avalia em 167 parâmetros a integração dos imigrantes em todos os países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Islândia, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Noruega, Suiça e Turquia.

Dos dados já revelados do novo índice, sabe-se que o Canadá desceu para o sexto lugar; que a Finlândia e a Noruega dividem o quarto lugar; a Bélgica é 7.a; os Estados Unidos são nonos; a Alemanha fecha o top-10; e a Itália, que está no centro das atenções na questão da migração clandestina no Mediterrâneo, caiu para 13.o melhor país a integrar imigrantes.

In den "Top Ten": _MIPEX</a>-Profil für Deutschland online. Positiv: Hohe <a href="https://twitter.com/hashtag/Arbeitsmarkt?src=hash">#Arbeitsmarkt</a>-Mobilität <a href="http://t.co/Qhxyx9wuLy">http://t.co/Qhxyx9wuLy</a> <a href="http://t.co/GCEQ0qcKNX">pic.twitter.com/GCEQ0qcKNX</a></p>&mdash; Förderprogramm IQ (NW_IQ) 11 junho 2015

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários