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Blatter: Um campeonato à parte

Blatter: Um campeonato à parte
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De Reuters, AFP, EFE, Lusa
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Durante os mandatos de Blatter, os escândalos de subornos e compra de votos na FIFA acumulam-se sensivelmente ao mesmo ritmo dos lucros das operações dos mundiais, que atingem valores absolutamente as

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Sepp Blatter chega à presidência da FIFA, em 1998, apoiado pelo antecessor, João Havelange, numa eleição sob a qual pairam suspeitas de subornos.

O então secretário-geral da FIFA derrota o sueco Lennart Johansson, na altura presidente da UEFA.

Quanto a Havelange, o brasileiro, hoje com 99 anos, acaba manchado por um escândalo de corrupção em torno da falência de uma empresa de marketing desportivo que geria os direitos de transmissão dos mundiais de futebol, a ISL.

“Havelange empunha a arma, Blatter mete os cartuchos”, disse um dia Diego Armando Maradona. “El Pibe de Oro” está longe de ser o único a denunciar a corrupção no organismo que gere o futebol mundial.

Durante os mandatos de Blatter, os escândalos de subornos e compra de votos acumulam-se sensivelmente ao mesmo ritmo dos lucros das operações dos mundiais, que atingem valores absolutamente astronómicos.

A imprensa internacional já chamou de tudo a Blatter: “Príncipe negro do futebol”, “Don Blatterone”, mas o epíteto que talvez descreva melhor os já 17 anos de presidência seja o de “homem teflon”, porque nenhuma acusação cola ao suíço, que aparenta ser uma espécie de “intocável” à frente de uma organização que movimenta biliões e dá dinheiro a ganhar a muita gente.

Blatter nunca foi implicado em nenhum dos casos de suborno e corrupção.

As polémicas atribuições da organização dos mundiais de 2018 e 2022, à Rússia e ao Qatar, estão as ser investigadas pelas autoridades helvéticas. O mais certo é que, tal como no ado – e o Mundial do Brasil é o mais recente exemplo disso – as críticas e as polémicas se dissolvam assim que a bola começar a rolar.

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