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O efeito do álcool nos países da OCDE

O efeito do álcool nos países da OCDE
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O consumo global de álcool está a diminuir nos países desenvolvidos, mas a ingestão de álcool em quantidades perigosas aumentou. É a conclusão do

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O consumo global de álcool está a diminuir nos países desenvolvidos, mas a ingestão de álcool em quantidades perigosas aumentou. É a conclusão do último relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Estes são alguns dos pontos centrais do relatório:

  • Em média, um adulto de um país da OCDE consome 9,1 litros de álcool puro, por ano. O equivalente a mais de 300 copos grandes de vinho ou a cerca de 100 garrafas, o que se traduz em cerca de duas garrafas por semana.

  • Estima-se que cerca de 11% do álcool consumido não seja contabilizado pelos países membros da OCDE, incluindo Portugal. Se este dado for adicionado à informação do consumo registado, o total sobe para 10,3 litros “per capita”.

  • Estónia, Áustria e França registaram os maiores níveis de consumo de álcool em 2012, com 12 litros ou mais por adulto.

  • Durante os anos 2000, a quantidade de crianças e adolescentes que já se embebedaram aumentou de 30 para 40 por cento (rapazes) e de 26 para 41 por cento (raparigas).

  • As pessoas com mais instrução e com um estatuto socioeconómico mais elevado têm maior probabilidade de consumir álcool. Homens com menos estudos e de classe mais baixa, bem como mulheres mais instruídas e de estatuto socioeconómico mais elevado têm maior probabilidade de ingerir álcool em quantidades perigosas.

  • O consumo de álcool em quantidades perigosas (uma quantidade semanal de álcool puro de 140 gramas ou mais, para as mulheres e 210 ou mais para os homens) e a elevada ingestão episódica (ingestão de cinco a oito bebidas numa sessão, dependendo do país)aumentaram em muitos países da OCDE – especialmente entre os jovens do sexo feminino.

  • Em geral, as minorias étnicas bebem menos álcool do que a maioria da população, mas existem exceções significativas nalguns países.

  • Apesar do impacto da ingestão de grandes quantidades de álcool na produtividade laboral ser consistentemente negativo, existem provas que a ingestão moderada de álcool pode ter consequências positivas, principalmente nos salários.

  • O álcool tem impacto no desenvolvimento de uma série de doenças e lesões: o consumo alcoólico excessivo subiu da oitava para a quinta causa mundial de morte e incapacidade entre 1990 e 2010.

  • Os homens são mais propensos do que as mulheres de morrer de doenças atribuídas ao álcool. A percentagem situa-se nos 7,6%, contra os 4,0% das mulheres.

  • Portugal e França são os países onde o vinho representa a maior parte de todo o álcool consumido.

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