O primeiro-ministro do Nepal visitou as zonas de Katmandu mais afetadas pelo sismo que abalou o país no sábado. As autoridades nepalesas são alvo de
O primeiro-ministro do Nepal visitou as zonas de Katmandu mais afetadas pelo sismo que abalou o país no sábado.
As autoridades nepalesas são alvo de violentas críticas face à incapacidade de organizarem um plano de auxílio a milhares de cidadãos que se encontram em situações dramáticas, incluindo falta de abrigo e assistência médica.Ao mesmo tempo que a ONU lançou um apelo de 44,8 milhões de euros para auxílio humanitário no Nepal, elevando para 1,7 milhões o número de crianças que necessitam de ajuda urgente, as autoridades da Katmandu pediram às equipas de socorro estrangeiras para não viajarem para o país, por já estar presente um número suficiente de socorristas.
Um avião humanitário francês enviado na segunda-feira para o Nepal está bloqueado em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, por falta de autorização para aterrar em Katmandu.
“Dormimos em cima de sacos de plástico e cobrimo-nos com xailes. As crianças dormem deitadas e nós sentados”, disse a mãe de uma bebé de quatro meses.
Um responsável da ONU alertou para risco de propagação de doenças relacionadas com a falta de água potável. Estima-se que apenas uma em cada cinco pessoas tem o ao precioso líquido.
“Muitas pessoas ficaram sem abrigo. Não há ajuda dos partidos políticos ou de qualquer outro lado. Aqui dependemos de nós mesmos. Mesmo esta tenda e a madeira que serve de chão fomos nos que arranjámos” afirmou um sobrevivente.
Os hospitais de Katmandu encontram-se no limite da capacidade.
O diretor do Hospital Universitário Tribhuvan alertou que já estão quase esgotados todos os medicamentos e o material médico está prestes a acabar.