O Nepal continua a tremer, desde o abalo de grande intensidade de sábado. Uma nova réplica de 6,7 de magnitude na escala de Richter abalou esta manhã
PUBLICIDADEO Nepal continua a tremer, desde o abalo de grande intensidade de sábado. Uma nova réplica de 6,7 de magnitude na escala de Richter abalou esta manhã o território.
Trata-se do 36o abalo desde o terramoto de 7,8 de magnitude de sábado, num momento em que o número de vítimas supera os dois mil mortos e mais de quatro mil feridos.
As operações de resgate prosseguem no terreno, com a colaboração de várias equipas estrangeiras, nomeadamente indianas e chinesas.
A crew of #India's #NDRF force work alongside the #NepalArmy to find more bodies. #Baluwatar#Nepalquakepic.twitter.com/9edkh2mI2P
— Peter (@peterfrancon) April 26, 2015
Painstakingly slow cleanup in KTM. Rescue efforts by hand only, watched bodies being pulled out of rubble all day. pic.twitter.com/KyTbh4K60P
— Siobhan Heanue (@siobhanheanue) April 26, 2015
Na capital, milhares de pessoas foram obrigadas a dormir ao ar livre com medo de um novo abalo de grande intensidade, quando dezenas poderão estar ainda sob os escombros.
As autoridades instalaram cerca de 15 centros de refugiados em torno da cidade para acolher os milhares de desalojados.
#Nepalquake: An estimated 4.6 million people were exposed to the #earthquake shaking pic.twitter.com/bQMi8P7VR9
— UNOCHA (@UNOCHA) April 26, 2015
O sismo afetou cerca de 30 das 75 regiões do país, afetando mais de 4,6 milhões de habitantes, quando há relatos de povoações totalmente destruídas, nas zonas mais remotas do vale de Katmandu, o que poderia duplicar o atual número de vítimas do sismo, o pior dos últimos 80 anos no país.
O primeiro-ministro nepalês, Sushil Koirala, interrompeu uma viagem ao estrangeiro para regressar ao país para coordenar os esforços de resgate e a distribuição de ajuda humanitária, quando as autoridades tentam restabelecer as comunicações e o fornecimento elétrico na zona da capital, onde vive a maior parte da população do país.