{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/04/22/galipoli-100-as-marcas-da-guerra-no-solo-e-na-memoria-coletiva" }, "headline": "Gal\u00edpoli 100: as marcas da guerra no solo e na mem\u00f3ria coletiva", "description": "Em Gal\u00edpoli, 100 anos depois da ofensiva dos aliados, os sinais da guerra ainda est\u00e3o presentes na pen\u00ednsula turca. G\u00f6khan Tarkan Karaman encontra", "articleBody": "Em Gal\u00edpoli, 100 anos depois da ofensiva dos aliados, os sinais da guerra ainda est\u00e3o presentes na pen\u00ednsula turca. G\u00f6khan Tarkan Karaman encontra, habitualmente, muitas balas no caminho que faz e refaz desde a juventude. Anzac Day is Coming, Anzac Commemorative Site \u2013 Gallipoli (from P. Plateau)Anzac G\u00fcn\u00fc Geliyor \u2013 Eceabat/Canakkale pic.twitter.com/OCkrTaO2Wh\u2014 Gokhan T. Karaman (@gokhanproject) April 22, 2015 Conhece bem a regi\u00e3o, que ficou marcada por um dos epis\u00f3dios mais dolorosos da I Guerra Mundial. Atualmente, est\u00e1 a produzir uma s\u00e9rie de document\u00e1rios sobre a batalha de Dardanelos. Bora Bayraktar, euronews \u2013 O que costuma ver quando serpenteia a pen\u00ednsula? *Gokhan Tarkan Karaman: \u2013 Poucas pessoas t\u00eam o a esta \u00e1rea. \u00c9 um territ\u00f3rio muito vasto, onde chegaram, pelo menos, meio milh\u00e3o de combatentes para a batalha. Lan\u00e7aram-se muitos proj\u00e9teis em todas as dire\u00e7\u00f5es, \u00e9 preciso andar com cuidado. Ainda existem muitas balas e bombas por deflagrar, tem de se prestar muita aten\u00e7\u00e3o para n\u00e3o se pisar um proj\u00e9til, estilha\u00e7os de bombas ou foguetes. A seguir aos dias de chuva aparece sempre mais material de guerra.* CWGC Get to know: Gallipoli. Episode 3. ANZAC. This episode focuses on the ANZAC troops: https://t.co/6nDVF1tqWe #Gallipoli100\u2014 WarGravesCommission (@CWGC) April 22, 2015 As divis\u00f5es ANZAC (Australian and New Zealand Army Corps) especialmente danificadas, acusaram as tropas brit\u00e2nicas de arrog\u00e2ncia, crueldade e inaptid\u00e3o, bem como os principais respons\u00e1veis pelo fracasso das opera\u00e7\u00f5es. G\u00f6khan Tarkan Karaman \u2013 Ainda h\u00e1 muitas lacunas, ainda h\u00e1 muito por saber. Falamos de uma guerra que durou mais de oito meses, aconteceu h\u00e1 cem anos. Sabemos que ainda existem muitas coisas para descobrir e que durante um s\u00e9culo foram feitas muitas reconstru\u00e7\u00f5es erradas que s\u00f3 agora est\u00e3o a ser corrigidos. Sailors & #RoyalMarines on #HMSBulwark held a ceremony tonight to the fallen of Gallipoli. #Gallipoli100 pic.twitter.com/UCMJYYPNEe\u2014 Royal Navy (@RoyalNavy) April 21, 2015 Os restos de um navio Arzac tamb\u00e9m comovem os turcos, que consideram a batalha como um momento definitivo na hist\u00f3ria da na\u00e7\u00e3o \u2014 a defesa final da terra-m\u00e3e depois de s\u00e9culos de desintegra\u00e7\u00e3o do Imp\u00e9rio Otomano. A luta estabeleceu as bases para a Guerra de Independ\u00eancia Turca e a funda\u00e7\u00e3o da Rep\u00fablica Turca oito anos mais tarde, sob Atat\u00fcrk, ele pr\u00f3prio um comandante em Gal\u00edpoli. No dia 25 de abril de 1915 as tropas aliadas desembarcaram em Gallipoli. Depois de 100 anos, os sinais da batalha ainda ainda s\u00e3o vis\u00edveis. O \u00fanico consolo, em rela\u00e7\u00e3o a esta guerra, para centenas de milhares de v\u00edtimas, \u00e9 que o \u00f3dio deu lugar a uma profunda amizade \u2013 Bora Bayraktar, euronews.", "dateCreated": "2015-04-22T17:59:14+02:00", "dateModified": "2015-04-22T17:59:14+02:00", "datePublished": "2015-04-22T17:59:14+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F304662%2F1440x810_304662.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Em Gal\u00edpoli, 100 anos depois da ofensiva dos aliados, os sinais da guerra ainda est\u00e3o presentes na pen\u00ednsula turca. G\u00f6khan Tarkan Karaman encontra", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F304662%2F432x243_304662.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Carvalho", "givenName": "Maria-Joao", "name": "Maria-Joao Carvalho", "url": "/perfis/2900", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Galípoli 100: as marcas da guerra no solo e na memória coletiva

Galípoli 100: as marcas da guerra no solo e na memória coletiva
Direitos de autor 
De Maria-Joao Carvalho com Bora Bayraktar, euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Em Galípoli, 100 anos depois da ofensiva dos aliados, os sinais da guerra ainda estão presentes na península turca. Gökhan Tarkan Karaman encontra

PUBLICIDADE

Em Galípoli, 100 anos depois da ofensiva dos aliados, os sinais da guerra ainda estão presentes na península turca.

Gökhan Tarkan Karaman encontra, habitualmente, muitas balas no caminho que faz e refaz desde a juventude.

Anzac Day is Coming, Anzac Commemorative Site – Gallipoli (from P. Plateau) Anzac Günü Geliyor – Eceabat/Canakkale pic.twitter.com/OCkrTaO2Wh

— Gokhan T. Karaman (@gokhanproject) April 22, 2015

Conhece bem a região, que ficou marcada por um dos episódios mais dolorosos da I Guerra Mundial. Atualmente, está a produzir uma série de documentários sobre a batalha de Dardanelos. Bora Bayraktar, euronews – O que costuma ver quando serpenteia a península?

*Gokhan Tarkan Karaman: – Poucas pessoas têm o a esta área. É um território muito vasto, onde chegaram, pelo menos, meio milhão de combatentes para a batalha. Lançaram-se muitos projéteis em todas as direções, é preciso andar com cuidado. Ainda existem muitas balas e bombas por deflagrar, tem de se prestar muita atenção para não se pisar um projétil, estilhaços de bombas ou foguetes. A seguir aos dias de chuva aparece sempre mais material de guerra.*

CWGC Get to know: Gallipoli. Episode 3. ANZAC. This episode focuses on the ANZAC troops: https://t.co/6nDVF1tqWe#Gallipoli100

— WarGravesCommission (@CWGC) April 22, 2015

As divisões ANZAC (Australian and New Zealand Army Corps) especialmente danificadas, acusaram as tropas britânicas de arrogância, crueldade e inaptidão, bem como os principais responsáveis pelo fracasso das operações.

Gökhan Tarkan Karaman – Ainda há muitas lacunas, ainda há muito por saber. Falamos de uma guerra que durou mais de oito meses, aconteceu há cem anos. Sabemos que ainda existem muitas coisas para descobrir e que durante um século foram feitas muitas reconstruções erradas que só agora estão a ser corrigidos.

Sailors & #RoyalMarines on #HMSBulwark held a ceremony tonight to the fallen of Gallipoli. #Gallipoli100pic.twitter.com/UCMJYYPNEe

— Royal Navy (@RoyalNavy) April 21, 2015

Os restos de um navio Arzac também comovem os turcos, que consideram a batalha como um momento definitivo na história da nação — a defesa final da terra-mãe depois de séculos de desintegração do Império Otomano. A luta estabeleceu as bases para a Guerra de Independência Turca e a fundação da República Turca oito anos mais tarde, sob Atatürk, ele próprio um comandante em Galípoli.

No dia 25 de abril de 1915 as tropas aliadas desembarcaram em Gallipoli. Depois de 100 anos, os sinais da batalha ainda ainda são visíveis. O único consolo, em relação a esta guerra, para centenas de milhares de vítimas, é que o ódio deu lugar a uma profunda amizade – Bora Bayraktar, euronews.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Festival de Etnodesportos abre em Istambul com foco na família

Dissolução do PKK: ministro turco da Justiça destaca "ponto de viragem importante"

PKK anuncia dissolução após quatro décadas de conflito armado