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Brasileiros exigem responsabilização de Dilma pela precariedade e escândalo Petrobrás

Brasileiros exigem responsabilização de Dilma pela precariedade e escândalo Petrobrás
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Dezenas de milhares de brasileiros saíram de novo à rua para protestar contra o governo e a corrupção. Mais de meio milhão de manifestantes

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Dezenas de milhares de brasileiros saíram de novo à rua para protestar contra o governo e a corrupção.
Mais de meio milhão de manifestantes responderam ao apelo para se juntarem ao novo protesto, em centenas de cidades (diferentes fontes apontam tanto 200 como 400), em grande parte motivados pelo escândalo de corrupção no Petróleo Brasileiro (Petrobras), a companhia petrolífera estatal. A insatisfação aumenta: 75% dos brasileiros são favoráveis a que o Congresso instaure um processo político contra a presidente, que conduza à sua destituição (impeachment – destituição do mandato – tal como foi feito com Fernando Collor de Mello, em 1992.

A presidente acaba de celebrar 100 dias deste segundo mandato, polémico desde a campanha e das acusações de corrupção de quase metade do eleitorado. Ganhou à justa, mas os efeitos do primeiro mandato estão a causar uma avalanche política.

A popularidade desceu de 23% a 13% entre fecereiro e março.

O mega escândalo de corrupção na Petrobrás, petrolífera estatal – pela qual Roussef é responsável, 2003 et 2010, a crescente inflação e degradação dos direitos dos trabalhadores, que contribuíram para reforçar a oposição ao Governo de esquerda de Dilma Rousseff, reeleita em outubro ado, estão a minar a sociedade brasileira.

As medidas anticorrupção, assinadas pela presidente, não acalmaram os ânimos:

O economista Gilberto Braga afirma:

- Este ano de 2015 é o ano de arrumar a casa, um ano de fazer grandes ajustes na economia, para tentar reparar os estragos que Dilma Roussef teve de fazer para se reeleger, como se estivesse a ar à população um cheque em branco. Agota, é tempo de pagar a conta.

Em 2014, o PIB estagnou 0,1% e, segundo o FMI, vai contrair-se 1% este ano. A inflação aumenta os 8%, é a mais elevada desde 1990.

No plano político, Dilma Roussef está pressionada pelos aliados do centro direita – Movimento Democrático Brasileiro, que aprovaram uma lei que autoriza às empresas, públicas e privadas, a subcontratação em relação a toda a atividade económica. O PT opõe-se, assim como os sindicatos, que vêm na lei uma abertura ao despedimento, à precariedade do emprego.

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