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O concurso ser\u00e1 aberto em junho e os resultados conhecidos no outono, de acordo com David Sassoli, o vice-presidente do Parlamento Europeu com a pasta do or\u00e7amento. A Sodexo deixar\u00e1 de ter o monop\u00f3lio para fornecer os servi\u00e7os de cantinas, restaurantes e v\u00e1rios bares espalhados pelo edif\u00edcio. At\u00e9 o abastecimento das m\u00e1quinas de caf\u00e9 dever\u00e1 ser atribu\u00eddo a quem fizer a melhor oferta qualidade/pre\u00e7o. O contrato, que at\u00e9 agora n\u00e3o inclu\u00eda sequer a cl\u00e1usula \u201crisco do neg\u00f3cio\u201d, atribu\u00eda ao Parlamento Europeu \u2013 e n\u00e3o \u00e0 empresa \u2013 os custos derivados do n\u00e3o consumo dos produtos disponibilizados e cozinhados em cada dia. \u201cS\u00f3 com a introdu\u00e7\u00e3o desta cl\u00e1usula, esperamos poupar 1,6 mil milh\u00f5es de euros\u201d, explicou Sassoli. Edif\u00edcios e cami\u00f5es Mas esta \u00e9 apenas a ponta do iceberg: a revis\u00e3o das despesas correntes vai ser feita em todos os 28 edif\u00edcios que s\u00e3o usados para servi\u00e7os relacionados com as atividades do Parlamento Europeu. Alguns v\u00e3o ser modernizados para cumprirem crit\u00e9rios de seguran\u00e7a e de efici\u00eancia. Mas o caso mais bicudo \u00e9 a exist\u00eancia de dupla sede, com o plen\u00e1rio a reunir-se, uma vez por m\u00eas, no edif\u00edcio situado na cidade sa de Estrasburgo. Al\u00e9m das despesas de manuten\u00e7\u00e3o inerentes, h\u00e1 os custos \u2013 e a polui\u00e7\u00e3o \u2013 ligados ao transporte, atrav\u00e9s de cami\u00f5es, de documentos de uma cidade para a outra. O facto de muitos eurodeputados guardarem agora uma grande parte desses documentos em computadores pessoais port\u00e1teis faz com que muitas vezes os cami\u00f5es estejam metade vazios. 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Parlamento Europeu corta despesas e abre concurso inédito

Parlamento Europeu corta despesas e abre concurso inédito
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De Margherita Sforza com Isabel Marques da Silva
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Há 25 anos que o Parlamento Europeu entregava o contrato de exploração da restauração à mesma empresa: a multinacional Sodexo. Mas, em nome da transparência na utilização do orçamento pago por todos o

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Há 25 anos que o Parlamento Europeu entregava o contrato de exploração da restauração à mesma empresa: a multinacional Sodexo.

Mas, em nome da transparência na utilização do orçamento pago por todos os contribuintes da União Europeia, a casa dos eurodeputados vai agora lançar um concurso público para um novo fornecedor.

O concurso será aberto em junho e os resultados conhecidos no outono, de acordo com David Sassoli, o vice-presidente do Parlamento Europeu com a pasta do orçamento.

A Sodexo deixará de ter o monopólio para fornecer os serviços de cantinas, restaurantes e vários bares espalhados pelo edifício. Até o abastecimento das máquinas de café deverá ser atribuído a quem fizer a melhor oferta qualidade/preço.

O contrato, que até agora não incluía sequer a cláusula “risco do negócio”, atribuía ao Parlamento Europeu – e não à empresa – os custos derivados do não consumo dos produtos disponibilizados e cozinhados em cada dia.

“Só com a introdução desta cláusula, esperamos poupar 1,6 mil milhões de euros”, explicou Sassoli.

Edifícios e camiões

Mas esta é apenas a ponta do iceberg: a revisão das despesas correntes vai ser feita em todos os 28 edifícios que são usados para serviços relacionados com as atividades do Parlamento Europeu.

Alguns vão ser modernizados para cumprirem critérios de segurança e de eficiência.

Mas o caso mais bicudo é a existência de dupla sede, com o plenário a reunir-se, uma vez por mês, no edifício situado na cidade sa de Estrasburgo.

Além das despesas de manutenção inerentes, há os custos – e a poluição – ligados ao transporte, através de camiões, de documentos de uma cidade para a outra.

O facto de muitos eurodeputados guardarem agora uma grande parte desses documentos em computadores pessoais portáteis faz com que muitas vezes os camiões estejam metade vazios. O vice-presidente vai levar a cabo um questionário para ver como pode ser reduzido esse frete.

Salários de assistentes

Mas os cortes não se ficam por aqui e as despesas com os salários de assistentes também estão na mira, tendo dado origem, recentemente, ao escândalo da alegada fraude levada a cabo por membros do partido nacionalista francês Frente Nacional.

O caso veio sublinhar a necessidade de reduzir o número de assistentes no país de origem dos eurodeputados. O vice-presidente mencionou o caso de um eleito pela Roménia que tem 40 assistentes no país de origem e nenhum em Bruxelas.

Isto é possível porque cada eurodeputado dispõe a bel-prazer de mais de 20 mil euros mensais para gastos com pessoal, em Bruxelas e no seu círculo eleitoral.

Apesar destas tentativas de redução da despesa, esta poderá aumentar na ordem dos 2,5%, em 2016, devido à soma dos gastos extraordinários na modernização dos edifícios com as despesas ordinárias, que incluem o aumento anual dos salários dos assistentes.

Os grupos políticos vão pronunciar-se sobre o orçamento em meados de abril, com o voto em plenário a poder ocorrer no final desse mês. Mas a decisão sobre o montante final será tomada apenas no final de 2015, quando é conhecido o orçamento global de todas as instituições europeias para o ano seguinte.

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