{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/03/30/guerra-por-procuracao-faz-do-iemen-um-labirinto" }, "headline": "Guerra por procura\u00e7\u00e3o faz do I\u00e9men um labirinto", "description": "A interven\u00e7\u00e3o militar lan\u00e7ada pela Ar\u00e1bia Saudita e os aliados sunitas no conflito do I\u00e9men aumenta a tens\u00e3o e acentua os riscos de uma guerra por", "articleBody": "A interven\u00e7\u00e3o militar lan\u00e7ada pela Ar\u00e1bia Saudita e os aliados sunitas no conflito do I\u00e9men aumenta a tens\u00e3o e acentua os riscos de uma guerra por procura\u00e7\u00e3o entre o reino wahhabita, gardi\u00e3o do Isl\u00e3o sunita, e o Ir\u00e3o, principal pot\u00eancia regional sunita. O modelo de \u201cguerra \u00e0 dist\u00e2ncia\u201d ou \u201cguerra por procura\u00e7\u00e3o\u201d que os EUA est\u00e3o usando em todo o Oriente M\u00e9dio e no\u2026 http://t.co/yRD2bOveEi\u2014 Castor Filho (@castorphoto) 29 mar\u00e7o 2015 Katherine Zimmerman, investigadora pol\u00edtica:- A raz\u00e3o pela qual o I\u00e9men \u00e9 t\u00e3o importante \u00e9 que, historicamente, n\u00e3o \u00e9 um pa\u00eds de sectarismo, mas o Ir\u00e3o refor\u00e7ou bastante a sua for\u00e7a no I\u00e9men, nas \u00faltimas semanas e meses, o que representa uma maior amea\u00e7a para os Estados sunitas na regi\u00e3o. Os Hutis s\u00e3o xiitas zaiditas, uma ala do Isl\u00e3o dominante no norte do I\u00e9men. Constituem apenas 5 % da popula\u00e7\u00e3o, face aos 70 % de chafe\u00edstes, uma ala do Isl\u00e3o sunita. Ao contr\u00e1rio do Iraque e da S\u00edria, os li\u00e9is rezam juntos, nas mesquitas, e coexistem pacificamente h\u00e1 s\u00e9culos. \u00bfQui\u00e9n controla las diez mayores ciudades de Yemen? pic.twitter.com/qxsaKVQ7d2\u2014 OrdenMundial S.XXI (@ElOrdenMundial) March 23, 2015 Os Hutis que tomaram a capital , Sanaa, em setembro, e continuaram a ocupa\u00e7\u00e3o para o sul e Aden, afirmam empreender a revolu\u00e7\u00e3o em nome de toda a popula\u00e7\u00e3o, sem inten\u00e7\u00f5es religiosas. Abw Hassa, miliciano huti: *- Estamos aqui para garantir a seguran\u00e7a e a estabilidade, e para proteger a liberdade e interesse de todos: Outro interveniente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, eleito presidente interino em 2012, para fazer a transi\u00e7\u00e3o democr\u00e1tica, acabou por ter de fugir do pa\u00eds, cercado pelas mil\u00edcias hutis. Apoado por Riade, apelou ao ex\u00e9rcito para o defender. Yemeni rebels are advancing south; President has reportedly fled country http://t.co/h0WsbUBWis pic.twitter.com/6tJpQGgZQM\u2014 Bloomberg Business (@business) March 25, 2015 Tudo leva a pensar que o I\u00e9men est\u00e1 \u00e0 beira da guerra civil. Katherine Zimmerman, investigadora:- As for\u00e7as que apoiaram o presidente Hadi v\u00e3o alinhar-se com os sauditas e v\u00e3o tentar aproveitar-se. O problema \u00e9 que n\u00e3o ser\u00e1 uma guerra civil em duas frentes. Vamos ver a fa\u00e7\u00e3o al-Huti mas tamb\u00e9m a Al Qaida a tentar titrar partido do conflito, cada um vai tentar obter as vantagens m\u00e1ximas numa guerra destas. O I\u00e9men \u00e9 a base territorial da Al Qaida na pen\u00ednsula ar\u00e1bica, \u00e9 mesmo o ramo mais ativo da rede terrorista fundada por Bin Laden. Confused about the Yemen war? Here's a handy infographic http://t.co/bbJEHcwwFt pic.twitter.com/BqrbrlmjdO\u2014 Haaretz.com (@haaretzcom) March 28, 2015 Mas a organiza\u00e7\u00e3o Estado isl\u00e2mico aproveita o caos para se implantar tamb\u00e9m: reivindicou os dois atentados suicidas que mataram 140 pessoas em Sanaa, em mesquitas frequentadas por xiitas.", "dateCreated": "2015-03-30T18:58:01+02:00", "dateModified": "2015-03-30T18:58:01+02:00", "datePublished": "2015-03-30T18:58:01+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F303135%2F1440x810_303135.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A interven\u00e7\u00e3o militar lan\u00e7ada pela Ar\u00e1bia Saudita e os aliados sunitas no conflito do I\u00e9men aumenta a tens\u00e3o e acentua os riscos de uma guerra por", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F303135%2F432x243_303135.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Carvalho", "givenName": "Maria-Joao", "name": "Maria-Joao Carvalho", "url": "/perfis/2900", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Guerra por procuração faz do Iémen um labirinto

Guerra por procuração faz do Iémen um labirinto
Direitos de autor 
De Maria-Joao Carvalho
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A intervenção militar lançada pela Arábia Saudita e os aliados sunitas no conflito do Iémen aumenta a tensão e acentua os riscos de uma guerra por

PUBLICIDADE

A intervenção militar lançada pela Arábia Saudita e os aliados sunitas no conflito do Iémen aumenta a tensão e acentua os riscos de uma guerra por procuração entre o reino wahhabita, gardião do Islão sunita, e o Irão, principal potência regional sunita.

O modelo de “guerra à distância” ou “guerra por procuração” que os EUA estão usando em todo o Oriente Médio e no… http://t.co/yRD2bOveEi

— Castor Filho (@castorphoto) 29 março 2015

Katherine Zimmerman, investigadora política:
- A razão pela qual o Iémen é tão importante é que, historicamente, não é um país de sectarismo, mas o Irão reforçou bastante a sua força no Iémen, nas últimas semanas e meses, o que representa uma maior ameaça para os Estados sunitas na região.

Os Hutis são xiitas zaiditas, uma ala do Islão dominante no norte do Iémen. Constituem apenas 5 % da população, face aos 70 % de chafeístes, uma ala do Islão sunita. Ao contrário do Iraque e da Síria, os liéis rezam juntos, nas mesquitas, e coexistem pacificamente há séculos.

¿Quién controla las diez mayores ciudades de Yemen? pic.twitter.com/qxsaKVQ7d2

— OrdenMundial S.XXI (@ElOrdenMundial) March 23, 2015

Os Hutis que tomaram a capital , Sanaa, em setembro, e continuaram a ocupação para o sul e Aden, afirmam empreender a revolução em nome de toda a população, sem intenções religiosas.

Abw Hassa, miliciano huti: *- Estamos aqui para garantir a segurança e a estabilidade, e para proteger a liberdade e interesse de todos:

Outro interveniente, Abd-Rabbu Mansour Hadi, eleito presidente interino em 2012, para fazer a transição democrática, acabou por ter de fugir do país, cercado pelas milícias hutis. Apoado por Riade, apelou ao exército para o defender.

Yemeni rebels are advancing south; President has reportedly fled country http://t.co/h0WsbUBWispic.twitter.com/6tJpQGgZQM

— Bloomberg Business (@business) March 25, 2015

Tudo leva a pensar que o Iémen está à beira da guerra civil.

Katherine Zimmerman, investigadora: **- As forças que apoiaram o presidente Hadi vão alinhar-se com os sauditas e vão tentar aproveitar-se. O problema é que não será uma guerra civil em duas frentes. Vamos ver a fação al-Huti mas também a Al Qaida a tentar titrar partido do conflito, cada um vai tentar obter as vantagens máximas numa guerra destas.**O Iémen é a base territorial da Al Qaida na península arábica, é mesmo o ramo mais ativo da rede terrorista fundada por Bin Laden.

Confused about the Yemen war? Here's a handy infographic http://t.co/bbJEHcwwFtpic.twitter.com/BqrbrlmjdO

— Haaretz.com (@haaretzcom) March 28, 2015

Mas a organização Estado islâmico aproveita o caos para se implantar também: reivindicou os dois atentados suicidas que mataram 140 pessoas em Sanaa, em mesquitas frequentadas por xiitas.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Iémen: Ofensiva militar é uma "necessidade e continuará" garante Riade

Notas sobre o conflito no Iémen

Gaza domina a Cimeira da Liga Árabe, com líderes a insistirem no cessar-fogo e a comprometerem-se a trabalhar na reconstrução