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Tunísia: Atentado vitima 21 turistas e 2 tunisinos num museu da capital

Tunísia: Atentado vitima 21 turistas e 2 tunisinos num museu da capital
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A responsável diplomática da União Europeia atribuiu o atentado desta quarta-feira na capital tunisina ao grupo Estado Islâmico, antes de corrigir a

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A responsável diplomática da União Europeia atribuiu o atentado desta quarta-feira na capital tunisina ao grupo Estado Islâmico, antes de corrigir a declaração, para falar de uma “organização terrorista”.

Pelo menos 20 turistas europeus e dois tunisinos morreram depois de dois homens armados irromperem no museu de Bardo, em Túnis, junto ao edifício do parlamento nacional.

As vítimas que participavam num cruzeiro turístico, serão de nacionalidade espanhola, italiana, polaca, sul-africana, colombiana e brasileira.

Os homens armados com metralhadoras Kalashnikov e alegadamente vestidos com uniformes militares, teriam disparado sobre um grupo de turistas estrangeiros que chegava ao museu, antes de fazer uma dezena de reféns.

Algumas fontes indicam que o alvo inicial do grupo seria o parlamento, onde os dois homens armados teriam sido bloqueados à entrada pela segurança do edifício.

No interior do hemiciclo decorria a audição de responsáveis das forças armadas, no quadro do debate sobre a nova lei antiterrorista proposta pelo governo.

Dois atacantes foram mortos após o assalto policial que provocou a morte de um polícia e que poderia ter vitimado reféns, segundo algumas fontes.

Relatos não confirmados referem a possibilidade de três outros atacantes poderem ter escapado do museu.

O primeiro-ministro tunisino, Habib Essid, condenou a ação num discurso televisivo após o fim da tomada de reféns.

“Peço a todos os partidos e à sociedade civil que se juntem a nós para lutar contra esta ameaça contra a estabilidade do país. Nós estamos prontos a defender o nosso país e é este o nosso dever enquanto governo”.

As autoridades tunisinas não avançam para já informações sobre a possível autoria da ação que perturba o clima relativamente calmo em Túnis após a chamada “revolução de jasmin”, que derrubou o ex-presidente Ben Ali.

As suspeitas apontam para o grupo Ansar-al-Sharia, próximo da rede Al-Qaida que opera no território.

A responsável da diplomacia europeia, Federica Mogherini, num comunicado, apontou, no entanto, a eventual participação do Estado Islâmico, antes de corrigir a declaração.

O movimento islamita tinha ameaçado atacar-se a políticos tunisinos, num vídeo difundido na Internet há algumas semanas.

O ataque ocorre um dia depois do exército tunisino ter anunciado o desmantelamento de quatro células de recrutamento de jihadistas para a Líbia.

Em Túnis a dor dos familiares das vítimas contrasta com as manifestações de apoio às forças especiais que perderam um agente durante o assalto ao museu de Bardo.

O atentado arrisca-se a abalar a frágil recuperação da indústria turística tunisina, um dos pilares da economia do país.

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