{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/02/16/paises-do-medio-oriente-combatem-estado-islamico" }, "headline": "Pa\u00edses do M\u00e9dio Oriente combatem Estado Isl\u00e2mico", "description": "O Hotel Corinthia, em pleno centro de Tripoli, capital l\u00edbia, ficou em ru\u00ednas depois do atentado de 27 de janeiro ado. Homens armados entraram", "articleBody": "O Hotel Corinthia, em pleno centro de Tripoli, capital l\u00edbia, ficou em ru\u00ednas depois do atentado de 27 de janeiro ado. Homens armados entraram pela rece\u00e7\u00e3o, onde se encontrava o primeiro-ministro l\u00edbio e uma delega\u00e7\u00e3o norte-americana. Mataram uma dezena de pessoas, clamando pelo grupo \u201cEstado Isl\u00e2mico\u201d. Este foi o mais mort\u00edfero ataque a estrangeiros depois da queda de Kadhafi, em 2011. Desde ent\u00e3o, a L\u00edbia est\u00e1 dividida por basti\u00f5es de cl\u00e3s armados rivais, com dois governos e apenas um reconhecido pela comunidade internacional. Neste caos, o pa\u00eds transformou-se em aut\u00eantico santu\u00e1rio para os jihadistas, que atacam em diferentes pa\u00edses, em simult\u00e2neo. Agora, j\u00e1 est\u00e3o a desafiar o Egito. Pela primeira vez, o Egito reconheceu ter bombardeado posi\u00e7\u00f5es do autoproclamado Estado Isl\u00e2mico em Derna; a avia\u00e7\u00e3o l\u00edbia bombardeou Sirte e Ben Jawad. Mas o Egito enfrenta a mesma amea\u00e7a no Monte Sinai. O grupo armado sediado na pen\u00ednsula Ansar Bayt al-Maqdis, agora nomeada Prov\u00edncia do Sinai, ignora completamente o governo eg\u00edpcio desde a queda de Morsi e declarou obedi\u00eancia ao grupo mais tem\u00edvel dos jihdistas isl\u00e2micos, utilizando os mesmos m\u00e9todos de propaganda baseada no terror e nas decapita\u00e7\u00f5es. O Egito manteve-se afastado da coliga\u00e7\u00e3o dos Estados Unidos contra o EI, preferindo concentrar-se nos problemas internos causados pelos revoltosos isl\u00e2micos. N\u00e3o \u00e9 o caso da Jord\u00e2nia, que integra a coliga\u00e7\u00e3o. Os ca\u00e7as jordanos participaram nos bombardeamentos e efetuaram opera\u00e7\u00f5es de repres\u00e1lia pelo \u201cM\u00e1rtir Muath\u201d contra as posi\u00e7\u00f5es jihadistas na S\u00edria,a seguir ao assassinato de um piloto capturado (foi queimado vivo) Outros pa\u00edses \u00e1rabes participam na coliga\u00e7\u00e3o, como a Ar\u00e1bia Saudita e os Emirados \u00c1rabes Unidos. No entanto, todos sabem que n\u00e3o o fazem por estrat\u00e9gia de luta contra o EI, mas sim para ajudar a progress\u00e3o dos pesmerghas curdos no terreno, onde combatem os jihadistas no norte do Iraque. Os combatentes do autoproclamado Estado Isl\u00e2mico t\u00eam todo o armamento pesado deixado ao ex\u00e9rcito iraquiano.", "dateCreated": "2015-02-16T18:22:04+01:00", "dateModified": "2015-02-16T18:22:04+01:00", "datePublished": "2015-02-16T18:22:04+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F299574%2F1440x810_299574.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O Hotel Corinthia, em pleno centro de Tripoli, capital l\u00edbia, ficou em ru\u00ednas depois do atentado de 27 de janeiro ado. Homens armados entraram", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F299574%2F432x243_299574.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Países do Médio Oriente combatem Estado Islâmico

Países do Médio Oriente combatem Estado Islâmico
Direitos de autor 
De AFP, Reuters
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O Hotel Corinthia, em pleno centro de Tripoli, capital líbia, ficou em ruínas depois do atentado de 27 de janeiro ado. Homens armados entraram

PUBLICIDADE

O Hotel Corinthia, em pleno centro de Tripoli, capital líbia, ficou em ruínas depois do atentado de 27 de janeiro ado. Homens armados entraram pela receção, onde se encontrava o primeiro-ministro líbio e uma delegação norte-americana. Mataram uma dezena de pessoas, clamando pelo grupo “Estado Islâmico”.

Este foi o mais mortífero ataque a estrangeiros depois da queda de Kadhafi, em 2011. Desde então, a Líbia está dividida por bastiões de clãs armados rivais, com dois governos e apenas um reconhecido pela comunidade internacional. Neste caos, o país transformou-se em autêntico santuário para os jihadistas, que atacam em diferentes países, em simultâneo. Agora, já estão a desafiar o Egito.

Pela primeira vez, o Egito reconheceu ter bombardeado posições do autoproclamado Estado Islâmico em Derna; a aviação líbia bombardeou Sirte e Ben Jawad. Mas o Egito enfrenta a mesma ameaça no Monte Sinai.

O grupo armado sediado na península Ansar Bayt al-Maqdis, agora nomeada Província do Sinai, ignora completamente o governo egípcio desde a queda de Morsi e declarou obediência ao grupo mais temível dos jihdistas islâmicos, utilizando os mesmos métodos de propaganda baseada no terror e nas decapitações.

O Egito manteve-se afastado da coligação dos Estados Unidos contra o EI, preferindo concentrar-se nos problemas internos causados pelos revoltosos islâmicos.

Não é o caso da Jordânia, que integra a coligação. Os caças jordanos participaram nos bombardeamentos e efetuaram operações de represália pelo “Mártir Muath” contra as posições jihadistas na Síria,a seguir ao assassinato de um piloto capturado (foi queimado vivo)

Outros países árabes participam na coligação, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos. No entanto, todos sabem que não o fazem por estratégia de luta contra o EI, mas sim para ajudar a progressão dos pesmerghas curdos no terreno, onde combatem os jihadistas no norte do Iraque.

Os combatentes do autoproclamado Estado Islâmico têm todo o armamento pesado deixado ao exército iraquiano.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Dezenas de corpos encontrados numa zona da capital líbia controlada por milícias armadas, denuncia ONU

Corpos de dezenas de migrantes encontrados em duas valas comuns na Líbia

Confrontos na cidade líbia de Zawiya causam "danos graves" numa refinaria de petróleo