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UNHCR estuda soluções e envia alertas sobre a crise humanitária de milhões de refugiados sírios

UNHCR estuda soluções e envia alertas sobre a crise humanitária de milhões de refugiados sírios
Direitos de autor 
De Maria-Joao Carvalho com UNHCR, delegação da euronews na Hungria
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Milhões de refugiados sírios estão numa situação de despero: depois do êxodo, a vida de refugiados em campos como o de Deir Zanoun, no leste do

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Milhões de refugiados sírios estão numa situação de despero: depois do êxodo, a vida de refugiados em campos como o de
Deir Zanoun, no leste do Líbano. Têm tendas como abrigo, mas a ajuda das organizações humanitárias não chega, e tremem de frio, com os pés na neve, sem aquecimento, sem alimentação adequada, sem assistência médica.

Em Budapeste, a conferência regional de 54 países preparou os tópicos e as propostas de soluções para a Cimeira Mundial Humanitária – uma iniciativa do Secretário-geral da ONU – que se vai realizar em maio de 2016, em Istambul.
Valerie Amos, representante da ONU, alertou os presentes para a situação da Síria:

“É uma situação desesperada. Penso que é importante que a violação da lei internacional humanitária, a que assistimos, seja tratada com a maior responsabilidade. Os medicamentos que enviamos são tomados de assalto nos comboios humanitáros antes de chegarem ao destino. É um escândalo, as pessoas necessitam de tratamento em todo o país”.

Os trabalhadores humanitários são verdadeiros alvos, na Síria, heróis segundo Elhadj As Sy, secretário Geral da federação Internacional da Cruz e do Crescente Vermelhos, que apela aos dirigentes políticos para cumprirem as responsabilidades:

- A origem de toda esta crise não é uma catástrofe natural, mas de ordem plítica. Nós estamos aqui como humanitários a responder às consequências de crises de diversas naturezas. Também pedimos soluções políticas, que os dirigentes tratem destes problemas para que, pelo menos, as crises diminuam.

Segundo a UNHCR mais de três milhões de sírios fugiram da guerra civil depois de abril de 2011, para so países vizinhos. Estes já não conseguem acolher mais nem sequer satisfazer as necessidades dos que acolheram. O quotidiano de milhares de pessoas é uma verdadeira luta pela sobrevivência.

Cerca de quatro milhões de sírios foram oficialmente registados como refugiados no dia 3 de fevereiro de 2015.
Mais de dois milhões stão repartidos engtre o Líbano – onde representam um quarto da população – a Jordânia, o iraque e o Egito.

Na Turquia são mais de um milhão e seiscentos mil, segundo o governo.
Os outros encontraram refúgio no norte de África e os que tentam entrar na Europa ou morrem no trajeto, ou são fechados em campos até serem reenviados para a origem.

Segundo a ONU, cada refugiado precisa, em média, de 17 anos para refazer a vida.

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