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Duplicou o número de europeus nas fileiras do Estado Islâmico

Duplicou o número de europeus nas fileiras do Estado Islâmico
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De ICSR, REUTERS, AFP
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As redes sociais e a internet têm sido um terreno profícuo para o recrutamento de cidadãos europeus .

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O número estimado de europeus que abandonaram o “velho continente” para combater nas fileiras do grupo Estado Islâmico, na Síria e no Iraque, mais do que duplicou, de 2013 para 2014, segundo os dados recolhidos pelo Centro Internacional para o Estudo da Radicalização (ICSR), com sede no King’s College, em Londres (ver quadro).

*Europeus no Estado Islâmico*

Este quadro comparativo mostra o número estimado de cidadãos europeus que abandonaram a Europa para combater na Síria e no Iraque em 2013 e em 2014.*Dez 2013**Dez 2014*Por milhão**% diferença*França4121,20018.3+ 191.2Reino Unido3666009.3+ 63.9Alemanha2406007.4+ 150Bélgica29644039.4+ 48.6Holanda15225014.9+ 64.4Dinamarca8415026.7+ 78.6Espanha951002.14+ 5.3Suécia8718018.8+ 106.9Áustria6015017.7+ 150Itália50801.3+ 60Noruega406011.7+ 50Finlândia207012.9+ 250Irlanda26306.5+ 15.4Suíça1404.9+ 3,900Total**1,929*3,950*+ 104.8*- * Dados recolhidos no segundo semestre de 2014 e publicados a 26 de Janeiro. Quando foi apresentado um intervalo, seleccionámos o valor mais alto.

  • ** Por Milhão, refere-se ao número de combatentes por milhão de habitantes.
  • Fonte: 'The International Centre for the Study of Radicalisation', com sede no 'King’s College', em Londres.

Esta guerrilha, maioritariamente constituída por energúmenos que se dedicam a actos de barbárie, contaria com “12 a 15” portugueses nas suas hostes, de acordo com as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, em Outubro do ano ado.

Em França, o número dos que partiram para combater quase triplicou de 2013 para 2014. ou de 412 para 1200, segundo o ICSR.

Há muito que os governos estão preocupados com o regresso a casa de jihadistas que estiveram na Síria e no Iraque. O receio de atentados na Europa não pára de crescer.

Os dados foram divulgados poucas semanas depois do ataque dos irmãos Kouachi contra o jornal satírico Charlie Hebdo, o pior atentado em solo francês no pós-Segunda Guerra Mundial.

Ainda não se sabe, com segurança, onde é que os irmãos se radicalizaram, mas um já tinha sido preso, em 2005, quando alegadamente se preparava para ir lutar no Iraque contra as forças locais e internacionais. Os irmãos reivindicaram o atentado em nome do braço da Al-Qaeda no Iémen.

Depois de França, Reino Unido e Alemanha são os países que têm o maior número estimado de cidadãos, em termos absolutos, nas fileiras do Estado Islâmico, 600.

Em termos relativos, Bélgica e Dinamarca são os países com a maior percentagem de combatentes na Síria e no Iraque. Quase 40 cidadãos por milhão de habitantes, na Bélgica, e perto de 27 por milhão na Dinamarca.

Ainda neste primeiro mês de 2015, dois alegados jihadistas foram abatidos na Bélgica no decurso de uma operação antiterrorista para impedir uma série de atentados “iminentes” no país, segundo informaram as autoridades.

Na última semana de Janeiro, os ministros da istração Interna da União Europeia apresentaram um plano de luta contra o terrorismo na Europa , que prevê, entre outras medidas, que as informações pessoais dos ageiros das companhias aéreas sejam guardadas por um período de cinco anos.

As redes sociais e a internet têm sido um terreno profícuo para o recrutamento de cidadãos europeus e foi neste “teatro de guerra” que a França decidiu responder, colocando em linha um vídeo de propaganda, que tenta combater o caciquismo do Estado Islâmico.

#Stopdjihadisme : Ils te disent…by gouvernementFR

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