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Charlie Hebdo: Ataque mortífero em Paris

Charlie Hebdo: Ataque mortífero em Paris
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Uma gigantesca caça ao homem em França, após a morte de 12 pessoas no ataque armado em Paris, contra a sede do semanário satírico francês Charlie

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Uma gigantesca caça ao homem em França, após a morte de 12 pessoas no ataque armado em Paris, contra a sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo, que no ado publicou as polémicas caricaturas de Maomé.

Pelo menos 8 pessoas ficaram feridas. Quatro estão em estado crítico.

O diretor e desenhador de Charlie Hebdo, Stéphane Charbonnier, está entre os mortos, assim como outros famosos caricaturistas Cabu (Jean Cabut), Georges Wolinski e Tignous (Bernard Verlhac).

Estas são as fotos dos caricaturistas falecidos.

Dois polícias foram também mortos no ataque.

Este é um dos últimos desenhos publicados pelo Charlie Hebdo. Os internautas falam de "presságio".

Esta manhã, cerca das 11 horas locais, pelo menos dois homens armados de “kalashnikov” atacaram o semanário, situado no centro de Paris, à hora da reunião da redação. Os pormenores que vão sendo revelados apontam para um ataque bem preparado.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, evoca “três criminosos”.

Os homens fugiram num veículo negro. O carro acabou por ser abandonado e há quem revele que terão roubado um outro. A polícia terá perdido os atacantes na região das “Portes de Pantin”.

O carro abandonado foi revistado pela polícia, que prelevou impressões digitais.

Segundo fonte policial, os atacantes terão gritado “Vingamos o Profeta”. Outros afirmam que terão dito também “Allah u Akbar!”.

Um membro de Charlie Hebdo, “Coco”, declarou ao jornal L’Humanité que os atacantes falavam bem francês e “reivindicaram ser da Al-Qaeda”.

Este é um dos vídeos sobre o ataque que circula na internet.

Um membro do Sindicato da Polícia descreve a cena como uma “carnificina”.

Há mais de 3000 mil polícias mobilizados e a polícia judiciária lança um apelo a testemunhas.

O presidente francês, François Hollande, fala de um “ataque terrorista” e revelou que “vários atentados tinham sido evitados nas últimas semanas”.

Uma representante do Partido Socialista evoca um “ataque à liberdade de expressão”.

Multiplicam-se os apelos à unidade dos ses e Nicolas Sarkozy, líder da oposição, anuncia a sua solidariedade para com o governo para combater atos de terrorismo.

Hollande fará uma nova declaração esta noite, às 20 horas em Paris, uma hora menos em Lisboa. E esta tarde está marcada uma reunião de emergência e foi ativada a célula interministerial de crise.

Há ainda dezenas de pessoas no edifício. As autoridades contam o número de pessoas para determinar se falta alguém. Uma célula de apoio psicológico foi criada num edifício vizinho para acolher os funcionários de Charlie Hebdo e os familiares das vítimas.

Meios de comunicação social, grandes lojas, locais religiosos e transportes públicos da região parisiense foram colocados sob proteção. As forças de segurança estão em estado de “alerta atentado”.

As atividades extra-escolares fora das escolas foram canceladas pelo Reitorado da região de Paris. E o jornal Figaro decidiu bloquear o o à sua sede.

As reações não tardaram e são unânimes em condenar este ataque. A Casa Branca oferece qualquer ajuda necessário para “julgar os terroristas”. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, fala de “um ato barbáro”, de ataque “brutal e desumano”. O secretário-geral da NATO evoca “um intolerável ataque à liberdade de imprensa”.

Num comunicado, o Conselho do Culto Muçulmano em França condena o ataque, que descreve como “ato bárbaro contra a democracia”.

Trata-se do ataque mais mortífero registado em França desde 1961, aquando da guerra na Argélia. Uma bomba atingiu o comboio Estrasburgo-Paris matando 28 pessoas.

O advogado de Charlie Hebdo, Richard Malka, revela à agência AFP que o semanário “recebia de ameaças constantes desde a publicação das caricaturas do Profeta Maomé em novembro de 2011”.

Charlie Hebdo foi criado em 1970. Nunca hesitou em publicar desenhos provocadores. Entre eles, estão 12 caricaturas de Maomé, publicadas em fevereiro de 2006. Em 2011, o jornal repete alguns dos desenhos. Nesse dia, a redação foi incendiada.

O==jornal Le Monde==, na sequência da morte de “Charb”, publica uma entrevista realizada há dois anos.

Este é um retrato do jornal Charlie Hebdo, feita pela euronews em 2012:

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