{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2015/01/07/acnur-alerta-para-a-crise-dos-refugiados-sirios" }, "headline": "ACNUR alerta para a crise dos refugiados s\u00edrios", "description": "O relat\u00f3rio de 2014, em que ningu\u00e9m deseja figurar, \u00e9 o do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Um triste recorde para os s\u00edrios, que", "articleBody": "O relat\u00f3rio de 2014, em que ningu\u00e9m deseja figurar, \u00e9 o do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Um triste recorde para os s\u00edrios, que ultraaram os afeg\u00e3os como primeiro contingente de refugiados no mundo dependente da ag\u00eancia da ONU. Em julho de 2014, eram mais de 3 milh\u00f5es de s\u00edrios. Mas as estimativas subiram para quatro milh\u00f5es. J\u00e1 morreram 200.000 pessoas na guerra civil em que mergulhou a S\u00edria, h\u00e1 quatro anos. Cada vez mais s\u00edrios optam pelo ex\u00edlio. Ao princ\u00edpio foram acolhidos de bra\u00e7os abertos pelos pa\u00edses vizinhos. Mas o n\u00famero crescente de exilados tornou-se problem\u00e1tico e a guerra eterniza-se. O L\u00edbano, segundo pa\u00eds de acolhimento, depois do Paquist\u00e3o) \u00e9 o mais afetado, com 1,1 milh\u00f5es de refugiados s\u00edrios registados pelo ACNUR, ou seja, um quarto da popula\u00e7\u00e3o. Este afluxo de refugiados provocou uma redu\u00e7\u00e3o dos sal\u00e1rios e um aumento das rendas. A maioria dos refugiados \u00e9 sunita, pelo que amea\u00e7a comprometer o fr\u00e1gil equilibrio confessional deste pais 54% de mu\u00e7ulmanos (xiitas, 27% e sunitas, 27%); asim como 41% de crist\u00e3os e 55 de drusos. No in\u00edcio da semana, os libaneses aram a imporr um visto de entrada aos s\u00edrios. Uma iniciativa sem precedentes no L\u00edbano, que levou o Alto Comiss\u00e1rio para os Refugiados, Ant\u00f3nio Guterres, a lan\u00e7ar um alerta internacional: \u201c- Estas medidas devem levar a comunidade internacional a melhorar de modo significativo o apoio aos pa\u00edses de acolhimento, como o L\u00edbano, para os ajudar a enfrentar este enorme desafio\u201d. As seis categorias de visto (turismo, trabalho, assist\u00eancia m\u00e9dica, estudantil, tr\u00e2nsito ou breve estadia) limitam a dura\u00e7\u00e3o da perman\u00eancia dos deslocados de guerra. Cada autoriza\u00e7\u00e3o requer documentos espec\u00edficos, como a c\u00f3pia da reserva de um hotel e 100 d\u00f3lares para o visto de turismo, ou mesmo a oferta de trabalho de uma empresa libanesa. Os s\u00edrios j\u00e1 registado pelo ACNUR n\u00e3o v\u00e3o ter problemas. Mas os outros, arriscam a expuls\u00e3o, como afirma um trabalhador s\u00edrio: \u201c- Alguns conseguem arranjar um liban\u00eas que se responsabilize por eles, mas para outros \u00e9 imposs\u00edvel. As medidas v\u00e3o afetar muitos s\u00edrios, a maioria vai perder o emprego. Muito poucos podem pagar um visto, nem sequer t\u00eam dinehrio suficiente para comer\u201d. A ACNUR espera que, no inverno, talvez os governantes de outros pa\u00edses vizinhos fiquem mais recetivos aos deslocados s\u00edrios, depois do que aconteceu no l\u00edbano. Milhares de refugiados est\u00e3o bloqueados nas ronteiras, constituindo um manancial de clientes potenciais para as redes de transporte de clandestinos.", "dateCreated": "2015-01-07T15:48:01+01:00", "dateModified": "2015-01-07T15:48:01+01:00", "datePublished": "2015-01-07T15:48:01+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F294702%2F1440x810_294702.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O relat\u00f3rio de 2014, em que ningu\u00e9m deseja figurar, \u00e9 o do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Um triste recorde para os s\u00edrios, que", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F294702%2F432x243_294702.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

ACNUR alerta para a crise dos refugiados sírios

ACNUR alerta para a crise dos refugiados sírios
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O relatório de 2014, em que ninguém deseja figurar, é o do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Um triste recorde para os sírios, que

PUBLICIDADE

O relatório de 2014, em que ninguém deseja figurar, é o do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Um triste recorde para os sírios, que ultraaram os afegãos como primeiro contingente de refugiados no mundo dependente da agência da ONU. Em julho de 2014, eram mais de 3 milhões de sírios. Mas as estimativas subiram para quatro milhões.

Já morreram 200.000 pessoas na guerra civil em que mergulhou a Síria, há quatro anos. Cada vez mais sírios optam pelo exílio.

Ao princípio foram acolhidos de braços abertos pelos países vizinhos. Mas o número crescente de exilados tornou-se problemático e a guerra eterniza-se. O Líbano, segundo país de acolhimento, depois do Paquistão) é o mais afetado, com 1,1 milhões de refugiados sírios registados pelo ACNUR, ou seja, um quarto da população.

Este afluxo de refugiados provocou uma redução dos salários e um aumento das rendas. A maioria dos refugiados é sunita, pelo que ameaça comprometer o frágil equilibrio confessional deste pais 54% de muçulmanos (xiitas, 27% e sunitas, 27%); asim como 41% de cristãos e 55 de drusos.

No início da semana, os libaneses aram a imporr um visto de entrada aos sírios.

Uma iniciativa sem precedentes no Líbano, que levou o Alto Comissário para os Refugiados, António Guterres, a lançar um alerta internacional:

“- Estas medidas devem levar a comunidade internacional a melhorar de modo significativo o apoio aos países de acolhimento, como o Líbano, para os ajudar a enfrentar este enorme desafio”.

As seis categorias de visto (turismo, trabalho, assistência médica, estudantil, trânsito ou breve estadia) limitam a duração da permanência dos deslocados de guerra.
Cada autorização requer documentos específicos, como a cópia da reserva de um hotel e 100 dólares para o visto de turismo, ou mesmo a oferta de trabalho de uma empresa libanesa. Os sírios já registado pelo ACNUR não vão ter problemas. Mas os outros, arriscam a expulsão, como afirma um trabalhador sírio:

“- Alguns conseguem arranjar um libanês que se responsabilize por eles, mas para outros é impossível. As medidas vão afetar muitos sírios, a maioria vai perder o emprego. Muito poucos podem pagar um visto, nem sequer têm dinehrio suficiente para comer”.

A ACNUR espera que, no inverno, talvez os governantes de outros países vizinhos fiquem mais recetivos aos deslocados sírios, depois do que aconteceu no líbano. Milhares de refugiados estão bloqueados nas ronteiras, constituindo um manancial de clientes potenciais para as redes de transporte de clandestinos.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Kiev não vai obrigar os refugiados ucranianos a regressar, mas espera que o façam

Bolsa de valores da Síria reabre seis meses após a destituição de al-Assad

Autoproclamado Estado Islâmico reivindica primeiro ataque contra as forças sírias desde a queda de al-Assad