{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2014/12/21/hirscher-goergl-e-fenninger-austria-domina-fim-de-semana-em-val-d-isere-e-em-" }, "headline": "Hirscher, Goergl e Fenninger: \u00c1ustria domina fim de semana em Val d'Is\u00e8re e em Alta Badia", "description": "Vit\u00f3ria de Marcel Hirscher no Slalom Gigante em It\u00e1lia e dobradinha, com Elisabeth Goergl e Anna Fenninger, no Super-G, em Fran\u00e7a.", "articleBody": "Dobradinha em Val d\u2019Is\u00e8re e Hirscher no seu melhor em Alta Badia O Esqui Alpino \u00e9 o desporto favorito dos austr\u00edacos e \u00e9 f\u00e1cil perceber porqu\u00ea, basta olhar para os resultados: vit\u00f3ria de Marcel Hirscher no Slalom Gigante de Alta Badia e dobradinha, com Elisabeth Goergl e Anna Fenninger, no Super-G de Val d\u2019Is\u00e8re. Lindsay Vonn foi a grande ausente do p\u00f3dio do Super-G deste domingo, em Fran\u00e7a, onde esquiadoras austr\u00edacas alcan\u00e7aram uma dobradinha. Aos 33 anos, Elisabeth Goergl, antiga campe\u00e3 do mundo da Descida e do Super-G, em 2011, alcan\u00e7ou a s\u00e9tima vit\u00f3ria na Ta\u00e7a do Mundo. A austr\u00edaca fez uma prova quase perfeita e imp\u00f4s-se com o tempo de 1 minuto 25 segundos e 42 cent\u00e9simos, menos cinco cent\u00e9simos de segundo do que a compatriota Anna Fenninger, um triunfo em cima da linha de meta. Detentora do grande globo de cristal, Fenninger come\u00e7ou bem o Super-G, mas acabou por perder alguma velocidade num percurso muito t\u00e9cnico e onde o gelo atirou v\u00e1rias esquiadoras para fora de pista e de prova. Mesmo assim, Fenninger conseguiu ser mais r\u00e1pida do que Tina Maze. A eslovena completou o p\u00f3dio e segue confortavelmente instalada no comando da classifica\u00e7\u00e3o geral da Ta\u00e7a do Mundo. Tal como no ano ado, Lindsay Vonn caiu em Val d\u2019Is\u00e8re, mas desta vez a norte-americana n\u00e3o repetiu a les\u00e3o que a privou dos Jogos Ol\u00edmpicos de Sochi. No entanto, Vonn perdeu uma prenda de natal antecipada: A 62.\u00aa vit\u00f3ria na Ta\u00e7a do Mundo, para igualar o recorde estabelecido pela austr\u00edaca Annemarie Moser-Proll nos anos 70. Nova tentativa, no pr\u00f3ximo fim de semana, precisamente, na \u00c1ustria. Nos homens, est\u00e3o disputadas 12 provas, 6 de velocidade \u2013 e outros tantos p\u00f3dios para Kjetil Jansrud \u2013 e 6 t\u00e9cnicas, maioritariamente dominadas por Marcel Hirscher, que assinou o 4.\u00ba triunfo da temporada, com uma vit\u00f3ria folgada na pista \u201cGran Risa\u201d, em It\u00e1lia. Detentor do grande globo de cristal pela terceira \u00e9poca consecutiva e num pico de forma, Marcel Hirscher est\u00e1 a realizar o melhor arranque de \u00e9poca da carreira: ainda n\u00e3o falhou um p\u00f3dio nas disciplinas t\u00e9cnicas e, em Alta Badia, voltou a relegar para o segundo lugar Ted Ligety, o norte-americano, \u201crei\u201d do Slalom Gigante. O austr\u00edaco somou o quarto triunfo em seis provas t\u00e9cnicas j\u00e1 disputadas. A estrat\u00e9gia \u00e9 sempre a mesma: Hirscher ganha a primeira manga, normalmente por pouco. Na segunda, acaba com a concorr\u00eancia. Com um sorriso, o austr\u00edaco explica que a primeira manga \u00e9 uma \u201cesp\u00e9cie de aquecimento\u201d e que est\u00e1 \u201cmais concentrado na segunda\u201d. O grande rival este ano \u00e9, para j\u00e1, o noruegu\u00eas Kjetil Jansrud, que, tal como Hirscher, venceu quatro das seis provas j\u00e1 disputadas, mas nas disciplinas de velocidade. \u00c9 de esperar uma altern\u00e2ncia no comando da classifica\u00e7\u00e3o geral da Ta\u00e7a do Mundo ao sabor do calend\u00e1rio. Ser\u00e1 o ano de Pinturault? Depois de Jean-Claude Killy, em 1967 e 68, e de Luc Alphand, em 1997, Alexis Pinturault pode tornar-se no terceiro franc\u00eas a vencer a Ta\u00e7a do Mundo de Esqui Alpino. O esquiador de Courchevel ocupa, para j\u00e1, a quinta posi\u00e7\u00e3o na classifica\u00e7\u00e3o geral e tem a capacidade necess\u00e1ria para fazer ainda melhor, como explica o antigo campe\u00e3o, Franck Piccard: \u201cEsta pode ser a temporada de Alexis Pinturault. Mudou de equipamento, enriqueceu o palmar\u00e9s e est\u00e1 a realizar um bom come\u00e7o de \u00e9poca, tanto ao n\u00edvel do treino como dos resultados. Tem capacidade e talento para ganhar em 3 ou 4 disciplinas e um poder f\u00edsico fenomenal. Vejo este Alexis a terminar a \u00e9poca pelo menos no p\u00f3dio, mas n\u00e3o o vamos pressionar. \u00c9 preciso que seja ele a sentir isso e a encontrar a motiva\u00e7\u00e3o para ganhar. \u00c9 um enorme talento do esqui franc\u00eas\u201d. O dia em que Jean-Claude Killy entrou para a Hist\u00f3ria Recuamos a 17 de fevereiro de 1968. Um nevoeiro \u201csebasti\u00e2nico\u201d cobre a est\u00e2ncia de Chamrousse, palco das competi\u00e7\u00f5es de Esqui Alpino dos Jogos Ol\u00edmpicos de Grenoble. Depois de vencer a descida, com 8 cent\u00e9simos de segundo de vantagem sobre o compatriota Guy P\u00e9rillat, o franc\u00eas Jean-Claude Killy dominou o Slalom Gigante e parte em busca de uma terceira medalha de ouro. Mas \u00e9 Karl Schranz que acaba por ser o mais r\u00e1pido no Slalom. O golpe de teatro chega poucos minutos depois: O j\u00fari desqualifica o austr\u00edaco por ter falhado dois postes na segunda manga. \u00c9 assim que Jean-Claude Killy entra para a hist\u00f3ria, ao lado de Toni Sailer, que conquistou 3 t\u00edtulos, 12 anos antes, nos Jogos Ol\u00edmpicos de Cortina d\u2019Ampezzo.", "dateCreated": "2014-12-21T18:00:10+01:00", "dateModified": "2014-12-21T18:00:10+01:00", "datePublished": "2014-12-21T18:00:10+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F293100%2F1440x810_293100.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Vit\u00f3ria de Marcel Hirscher no Slalom Gigante em It\u00e1lia e dobradinha, com Elisabeth Goergl e Anna Fenninger, no Super-G, em Fran\u00e7a.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F293100%2F432x243_293100.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Desporto" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Hirscher, Goergl e Fenninger: Áustria domina fim de semana em Val d'Isère e em Alta Badia

Hirscher, Goergl e Fenninger: Áustria domina fim de semana em Val d'Isère e em Alta Badia
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Vitória de Marcel Hirscher no Slalom Gigante em Itália e dobradinha, com Elisabeth Goergl e Anna Fenninger, no Super-G, em França.

PUBLICIDADE

Dobradinha em Val d’Isère e Hirscher no seu melhor em Alta Badia

O Esqui Alpino é o desporto favorito dos austríacos e é fácil perceber porquê, basta olhar para os resultados: vitória de Marcel Hirscher no Slalom Gigante de Alta Badia e dobradinha, com Elisabeth Goergl e Anna Fenninger, no Super-G de Val d’Isère.

Lindsay Vonn foi a grande ausente do pódio do Super-G deste domingo, em França, onde esquiadoras austríacas alcançaram uma dobradinha.

Aos 33 anos, Elisabeth Goergl, antiga campeã do mundo da Descida e do Super-G, em 2011, alcançou a sétima vitória na Taça do Mundo.

A austríaca fez uma prova quase perfeita e impôs-se com o tempo de 1 minuto 25 segundos e 42 centésimos, menos cinco centésimos de segundo do que a compatriota Anna Fenninger, um triunfo em cima da linha de meta.

Detentora do grande globo de cristal, Fenninger começou bem o Super-G, mas acabou por perder alguma velocidade num percurso muito técnico e onde o gelo atirou várias esquiadoras para fora de pista e de prova.

Mesmo assim, Fenninger conseguiu ser mais rápida do que Tina Maze.

A eslovena completou o pódio e segue confortavelmente instalada no comando da classificação geral da Taça do Mundo.

Tal como no ano ado, Lindsay Vonn caiu em Val d’Isère, mas desta vez a norte-americana não repetiu a lesão que a privou dos Jogos Olímpicos de Sochi.

No entanto, Vonn perdeu uma prenda de natal antecipada: A 62.ª vitória na Taça do Mundo, para igualar o recorde estabelecido pela austríaca Annemarie Moser-Proll nos anos 70. Nova tentativa, no próximo fim de semana, precisamente, na Áustria.

Nos homens, estão disputadas 12 provas, 6 de velocidade – e outros tantos pódios para Kjetil Jansrud – e 6 técnicas, maioritariamente dominadas por Marcel Hirscher, que assinou o 4.º triunfo da temporada, com uma vitória folgada na pista “Gran Risa”, em Itália.

Detentor do grande globo de cristal pela terceira época consecutiva e num pico de forma, Marcel Hirscher está a realizar o melhor arranque de época da carreira: ainda não falhou um pódio nas disciplinas técnicas e, em Alta Badia, voltou a relegar para o segundo lugar Ted Ligety, o norte-americano, “rei” do Slalom Gigante. O austríaco somou o quarto triunfo em seis provas técnicas já disputadas.

A estratégia é sempre a mesma: Hirscher ganha a primeira manga, normalmente por pouco. Na segunda, acaba com a concorrência.

Com um sorriso, o austríaco explica que a primeira manga é uma “espécie de aquecimento” e que está “mais concentrado na segunda”.

O grande rival este ano é, para já, o norueguês Kjetil Jansrud, que, tal como Hirscher, venceu quatro das seis provas já disputadas, mas nas disciplinas de velocidade.

É de esperar uma alternância no comando da classificação geral da Taça do Mundo ao sabor do calendário.

Será o ano de Pinturault?

Depois de Jean-Claude Killy, em 1967 e 68, e de Luc Alphand, em 1997, Alexis Pinturault pode tornar-se no terceiro francês a vencer a Taça do Mundo de Esqui Alpino. O esquiador de Courchevel ocupa, para já, a quinta posição na classificação geral e tem a capacidade necessária para fazer ainda melhor, como explica o antigo campeão, Franck Piccard:

“Esta pode ser a temporada de Alexis Pinturault. Mudou de equipamento, enriqueceu o palmarés e está a realizar um bom começo de época, tanto ao nível do treino como dos resultados. Tem capacidade e talento para ganhar em 3 ou 4 disciplinas e um poder físico fenomenal. Vejo este Alexis a terminar a época pelo menos no pódio, mas não o vamos pressionar. É preciso que seja ele a sentir isso e a encontrar a motivação para ganhar. É um enorme talento do esqui francês”.

O dia em que Jean-Claude Killy entrou para a História

Recuamos a 17 de fevereiro de 1968. Um nevoeiro “sebastiânico” cobre a estância de Chamrousse, palco das competições de Esqui Alpino dos Jogos Olímpicos de Grenoble.

Depois de vencer a descida, com 8 centésimos de segundo de vantagem sobre o compatriota Guy Périllat, o francês Jean-Claude Killy dominou o Slalom Gigante e parte em busca de uma terceira medalha de ouro. Mas é Karl Schranz que acaba por ser o mais rápido no Slalom.

O golpe de teatro chega poucos minutos depois: O júri desqualifica o austríaco por ter falhado dois postes na segunda manga. É assim que Jean-Claude Killy entra para a história, ao lado de Toni Sailer, que conquistou 3 títulos, 12 anos antes, nos Jogos Olímpicos de Cortina d’Ampezzo.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários