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Peshawar: A dor marcada a fogo

Peshawar: A dor marcada a fogo
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De Fernando Peneda com Reuters/AP-APTN
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Na escola de Peshawar a dor tingida de vermelho é omnipresente. Para os que sobreviveram ao massacre, o cenário dantesco de que fizeram parte vai

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Na escola de Peshawar a dor tingida de vermelho é omnipresente.

Para os que sobreviveram ao massacre, o cenário dantesco de que fizeram parte vai ficar indelevelmente gravado na memória.

“Eles disparavam daquele lado e eu corri para o lado direito daquela porta… Os alunos que estavam aqui ficaram paralisados. Os que estavam nas carteiras ficaram encurralados entre os empurrões e os gritos…

Vi muitos dos meus irmãos caídos a serem tresados pelas balas e a pedirem socorro…

Veja os sapatos… Ninguém pensou nos seus haveres. Deixaram tudo para trás e correram para salvar a vida”, recordou Ahmed Tahir, um dos poucos alunos sobreviventes.

Pais, amigos e anónimos que partilham a dor, prestam homenagem aos que sucumbiram à ira dos talibã.

Andleeb Aftab, professora da escola, também perdeu um filho.

“Quando entrei no hospital, vi que estavam lá muitos colegas. Funcionários do hospital pediram-me para identificar corpos que estavam num quarto…Não se aperceberam que eu também tinha perdido o meu menino…
Também tinha perdido o meu filho e estava à procura dele…”, relatou em lágrimas.

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