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Brasil 2014, o Mundial de todas as surpresas

Brasil 2014, o Mundial de todas as surpresas
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2014 foi o ano de muitos recordes e façanhas, que ficam para sempre na história e serão recordados como os pontos mais positivos deste Mundial.

O “tetra” conquistado pela Alemanha teve vários significados: Foi a primeira vez que uma equipa europeia se sagrou campeã no continente americano.

A Alemanha junta-se à Itália e ao Brasil no grupo de equipas que já conseguiram pelo menos quatro títulos mundiais. No entanto, os anteriores, de 1954, 74 e 90, foram conquistados ainda como Alemanha Ocidental. Este foi o primeiro título desde a reunificação das duas Alemanhas, que aconteceu pouco depois da conquista do “tri” em 1990.

A Alemanha, com 18 golos marcados, iguala o Brasil de 2002 como equipa que encontrou mais vezes as redes adversárias, no mesmo Mundial.

Mas o principal recorde pertence a um elemento muito especial: Miroslav Klose bateu, aos 36 anos, o recorde de golos marcados em fases finais do mundial. Em quatro edições em que participou, de 2002 a 2014, Klose marcou 16 golos. O último foi assinado na meia-final com que a Alemanha destruiu o Brasil. O veterano ultraou assim a marca anterior, de 15 golos, que pertencia ao brasileiro Ronaldo.

Finalmente, este mundial foi palco de algo nunca antes visto: Todos os primeiros classificados de cada grupo venceram os adversários nos oitavos e aram aos quartos-de-final.

A vigésima edição do mundial terminou com a vitória alemã. Foi um Mundial cheio de surpresas, com a eliminação prematura de alguns dos favoritos e as proezas de algumas equipas.

A maior deceção do mundial foi para a equipa anfitriã, o Brasil. Até ao jogo das meias-finais, o Brasil provou ser um dos favoritos, mesmo se não assinou nenhuma grande exibição. O jogo com a Colômbia, nos quartos, foi marcado pelo espetáculo que foi o golo de David Luiz, mas também pela lesão de Neymar, que deixou a estrela de fora para o resto da competição. Depois, foi o descalabro que todos conhecemos, com a derrota por 7-1 face à Alemanha nas meias-finais.

Uma surpresa e uma deceção coletiva foi também o que protagonizaram várias equipas europeias – Espanha, Itália, Inglaterra e Portugal – todas eliminadas na fase de grupos.

Os espanhóis, campeões em título, começaram da pior forma, com uma derrota por 5-1 frente aos finalistas de 2010, a Holanda. A derrota no segundo jogo, com o Chile, confirmou o mau momento da “Roja”.

O mesmo se aplica à equipa italiana, que começou por tropeçar frente a Costa Rica e voltou a inclinar-se face ao Uruguai. A vitória sobre a Inglaterra, no primeiro jogo deste Mundial, tinha dado algum alento, mas cedo se percebeu que a “Squadra Azzurra”, liderada por Cesare Prandelli, estava longe dos melhores momentos.

No mesmo grupo que a Itália, também a Inglaterra teve um bilhete de regresso a casa mais cedo do que esperava. Com Roy Hodgson nos comandos, os ingleses não conseguiram uma única vitória nos jogos do grupo D, ao perderem com a Itália e com o Uruguai e ao concederem um empate a zero frente à Costa Rica.

Por isso, o grupo D foi mesmo o grupo das surpresas e a maior de todas chama-se Costa Rica. Uma equipa que poucos conheciam e que acabou líder do grupo. Conseguiu mesmo chegar aos quartos-de-final, ao vencer a Grécia nos oitavos. O mundo ficou a conhecer nomes como o do guarda-redes Navas ou ainda Ruiz e Campbell.

Antes do Mundial, esperávamos que Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar e outros fossem as grandes estrelas. Muitos deles perderam essa oportunidade e deram lugar a outros jogadores, que deixaram marcas neste mundial.

Lionel Messi pode até ter ganho o prémio de melhor jogador da competição, dado pela FIFA. Mas o número 10 da Argentina parece não ter convencido ninguém, além da própria FIFA. Mesmo se teve alguns momentos bons, Messi não assinou qualquer golo na fase eliminatória.

Cristiano Ronaldo chegou ao Brasil como melhor do mundo, mas já se sabia que os problemas no joelho do português iriam dar que falar. A exibição de CR7 acabou por ser apagada, tal como do coletivo português, eliminado na fase de grupos.

Também Neymar prometia brilhar na Copa. O brasileiro assinou alguns bons momentos, mas tudo acabou de repente, com a lesão no jogo dos quartos-de-final com a Colômbia.

Para muitos, o melhor jogador deste mundial foi mesmo James Rodríguez. O Colombiano recebeu a bota de ouro de melhor goleador, com seis golos assinados neste campeonato. Como se isso não bastasse, protagonizou sempre grandes exibições. Com apenas 23 anos, James tem uma carreira promissora pela frente.

O uruguaio Luis Suárez poderia também ter ficado para a história pelas exibições, mas foi o lado insólito que fez com que todos falem dele, com a famosa dentada ao defesa italiano Chiellini.

Uns brilham com as chuteiras, outros com as luvas. O prémio luva de ouro, para melhor guarda-redes, foi para o alemão Manuel Neuer. O guardião da “Mannschaft” é, tal como muitos companheiros de equipa, um produto da escola do Bayern de Munique e é considerado um dos melhores do mundo.

Keylor Navas, guarda-redes da Costa Rica e suplente de Neuer no Bayern, foi também autor de algumas das melhores defesas. Foi um dos principais responsáveis pela boa exibição dos costa-riquenhos.

E foram muitos os guarda-redes a dar nas vistas, do argentino Romero ao mexicano Guillermo Ochoa e ao argelino Rais. Todos lembram também as defesas do americano Tim Howard ou a jogada de mestre do treinador holandês Van Gaal ao ter um guarda-redes suplente, Tim Krul, treinado especificamente para os pontapés da marca de grande penalidade.

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