{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2014/07/03/the-corner-o-check-in-nos-quartos-do-mundial-teve-milagres-e-polemica-a-" }, "headline": "The Corner: O \u0022check in\u0022 nos quartos do Mundial teve \u0022milagres\u0022 e pol\u00e9mica \u00e0 portuguesa", "description": "The Corner: O \u0022check in\u0022 nos quartos do Mundial teve \u0022milagres\u0022 e pol\u00e9mica \u00e0 portuguesa", "articleBody": "Encontrar as oito melhores sele\u00e7\u00f5es do Mundial do Brasil n\u00e3o foi f\u00e1cil. Na fase de grupos, houve v\u00e1rias surpresas pela negativa \u2013 Portugal, Espanha e It\u00e1lia em particular. Mas tamb\u00e9m algumas pela positiva: Col\u00f4mbia, Costa Rica e, porque n\u00e3o tamb\u00e9m, a B\u00e9lgica. Nos oitavos-de-final, cinco jogos precisaram de prolongamento e dois foram mesmo desempatados nos pen\u00e1ltis. Pela primeira vez, s\u00e3o os primeiros classificados da fase de grupos que v\u00e3o disputar nos \u201cquartos\u201d o o \u00e0s meias-finais.A corrida aos \u201cquartos\u201d abriu com o Brasil-Chile. Todos pensavam que eram favas contadas para os anfitri\u00f5es, mas a surpresa e a gl\u00f3ria ficaram a um cent\u00edmetro de Pinilla, tal como o ex-jogador do Sporting tatuou nas pr\u00f3prias costas (imagem em baixo) ap\u00f3s a dram\u00e1tica elimina\u00e7\u00e3o do Chile. O avan\u00e7ado desferiu um potente remate \u00e0 trave, aos 120 minutos, j\u00e1 no fim do prolongamento, e o jogo teve de ir para pen\u00e1ltis, onde o outrora apelidado \u201inigol\u201d permitiu a defesa de J\u00falio C\u00e9sar.Alexis Sanchez tamb\u00e9m fez brilhar o guarda-redes brasileiro. Pela canarinha, Willian falhou a baliza e o pen\u00e1lti de Hulk foi defendido por Cla\u00fadio Bravo. A decis\u00e3o chegou no derradeir pen\u00e1lti da serie de cinco para cada lado. 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Dois golos de James \u2013 o primeiro, um dos melhores maracdos neste torneio \u2013 colocam os \u201ccafeteros\u201d no caminho do Brasil.O segundo dia dos oitavos-de-final abriu com um pol\u00e9mico Holanda-M\u00e9xico, arbitrado por Pedro Proen\u00e7a. O \u00e1rbitro portugu\u00eas n\u00e3o viu um penalti claro contra o M\u00e9xico no final da primeira parte, por falta sobre Arjen Robben. Mas, nos descontos, com o jogo empatado a um golo, Proen\u00e7a decidiu assinalar outro um pouco discut\u00edvel, em que o mesmo Robben voltou a cair, mas de forma algo exagerada. Chamado a marcar, Huntelaar deu a vit\u00f3ria \u00e0 Holanda, por 2-1, e os mexicanos ficaram irritados com o \u00e1rbitro portugu\u00eas, desejando que tamb\u00e9m ele fizesse as malas e deixasse o Mundial.A sensa\u00e7\u00e3o Costa Rica enfrentou uma das inesperadas apuradas da fase de grupos, a Gr\u00e9cia. A equipa de Fernando Santos fez, porventura, a melhor exibi\u00e7\u00e3o no mundial e levaram o jogo at\u00e9 ao desempate nos pen\u00e1ltis. A\u00ed, o guarda-redes Kevin Navas desequilibrou, ao defender o quarto pen\u00e1lti apontado por Theofanis Gekas, e a Costa Rica, que j\u00e1 havia concretizado os cinco, confirmou o \u201ccheck in\u201d para os quartos-de-final.O terceiro dia abriu com um Fran\u00e7a-Nig\u00e9ria. As \u201csuper \u00e1guias\u201d venderam cara a derrota e tiveram um guarda-redes, Eneyama, que apenas cometeu um erro. Fatal, por\u00e9m, para as aspira\u00e7\u00f5es dos africanos. Paul Pogba aproveitou, marcou e, com mais um auto-golo de Joseph Yobo, lan\u00e7ou os \u201cgalos\u201d para uma vit\u00f3ria por 2-0, que os colocou nos \u201cquartos.\u201dDepois pudemos assistir a um dos grandes jogos deste Mundial: o Alemanha-Arg\u00e9lia. Um jogo intenso que chegou aos 90 minutos a zero, mas por exclusivo m\u00e9rito dos guarda-redes. O sportinguista Islam Slimani e os companheiros bem tentaram, mas no prolongamento, a maior experi\u00eancia e efic\u00e1cia germ\u00e2nicas falaram mais alto. Um golo de calcanhar de Andre Schurrle a abrir e outro do Ozil quase a fechar, valeram a vit\u00f3ria, de pouco mais valendo do que como golo de honra o remate certeiro ja nos descontos do argelino Djabou.O derradeiro dia da corrida aos \u201cquartos\u201d abriu com o Argentina-Su\u00ed\u00e7a. Uma partida n\u00e3o muito bem jogada, mas com emo\u00e7\u00e3o de parte a parte at\u00e9 final. A fechar o prolongamento, aos 118 minutos, Di Maria fez de Deus e concedeu o que pareceu um milagre \u00e0 \u201calbi-celeste\u201d: a vit\u00f3ria sobre a Su\u00ed\u00e7a, por 1-0. Os helv\u00e9ticos ainda reagiram e Djemaili cabeceou ao poste nos descontos e ainda desperdi\u00e7ou a recarga.O derradeiro jogo dos \u201coitavos\u201d \u2013 o B\u00e9lgica-Estados Unidos \u2013 foi mais um hino ao futebol e com direito tamb\u00e9m a meia-hora extra. Os guarda-redes, em especial o \u201cyankee\u201d Tim Howard, voltaram a estar em destaque. No prolongamento, Kevin de Bruyne desequilibrou e os belgas venceram, por 2-1.Quem chegar\u00e1 \u00e0s \u201cmeias\u201dO duelo europeu Fran\u00e7a-Alemanha abre, sexta-feira, os quartos-de.final. Segue-se, o Brasil-Col\u00f4mbia. Os vencedores degladiam-se, depois, na ter\u00e7a-feira, pelo o \u00e0 final.As equipas da outra meia final, que se joga na quarta-feira, decidem-se s\u00e1bado. Os derradeiros jogos destes quartos-de-final s\u00e3o o Argentina-B\u00e9lgica e o Holanda-Costa-Rica.At\u00e9 Obama parou a Casa BrancaTem sido a loucura nos Estados Unidos com os jogos do Mundial do Brasil. Os jogos da sele\u00e7\u00e3o t\u00eam juntado muitos americanos em frente da televis\u00e3o e at\u00e9 o Presidente Barack Obama parou os trabalhos na Casa Branca para que todos os funcionarios pudessem ver os \u201cyankees\u201d jogar diante da B\u00e9lgica nos oitavos-de-final do Mundial \u2013 jogo que ditou, apesar do apoio presidencial, o \u201cgood bye\u201d americano ao torneio.Na fase de grupos, a transmiss\u00e3o televisiva do jogo dos Estados Unidos contra Portugal teve uma audi\u00eancia m\u00e9dia nos domic\u00edlios americanos na ordem dos 18,2 milh\u00f5es de telespetadores nos Estados Unidos. \u00c9 o jogo de futebol com melhor auid\u00eancia na hist\u00f3ria da TV americana, superando inclusive os valores da \u00faltima final da NBA, ganha pelos San Antonio Spurs. \u00c9 quase caso para dizer: estes americanos est\u00e3o loucos pelo \u201csoccer\u201d, o nome pelo qual tratam o jogo da bola no p\u00e9.A Liga americana acompanha a tend\u00eancia. Depois de Pel\u00e9 e Eus\u00e9bio nos anos 70, Beckham h\u00e1 oito anos e Thierry Henry h\u00e1 quatro, Kak\u00e1 \u00e9 a mais recente estrela da Major League Soccer, o campeonato profissional norte-americano, que inclui algumas equipas canadianas. O internacional brasileiro, de 32 anos, vai representar o Orlando City, na temporada que apenas arranca em mar\u00e7o e na qual vai ter como rivais, por exemplo, os tamb\u00e9m rec\u00e9m chegados Frank Lampard e David Villa. O ingl\u00eas e o espanhol s\u00e3o as novas estrelas do New York City, a sucursal americana do Manchester City, de Inglaterra. At\u00e9 mar\u00e7o, Kak\u00e1 vai jogar por emprestimos nos brasileiros do S\u00e3o Paulo; Lampard e Villa v\u00e3o alinha no Melbourne City, a sucursal australiana dos \u201ccitizens.\u201dA ci\u00eancia do pen\u00e1lti perfeitoComo j\u00e1 referimos atras, dois dos jogos dos oitavos-de-final deste mundial foram decididos no desempate por grandes penalidades. Para al\u00e9m, de outros pen\u00e1ltis que aconteceram em v\u00e1rias partidas. O momento de encarar o guarda-redes e marcar um pen\u00e1lti \u00e9 de grande press\u00e3o para quem tem de o marcar. As emo\u00e7\u00f5es t\u00eam um papel determinante. Para o guarda-redes, o papel tem menos press\u00e3o, mas \u00e9 igualmente intenso. Apesar destas componentes bem humanas e nada matem\u00e1ticas, um grupo de cientistas da universidade de Bath, no sudoeste da Inglaterra, garante ter descoberto a f\u00f3rmula para marcar o pen\u00e1lti perfeito.Nos dois jogos que tiveram de ser desempatados por pontap\u00e9s da marca dos onze metros \u2013 o Brasil-Chile e o Costa Rica-Gr\u00e9cia \u2013 houve seis pen\u00e1ltis falhados. S\u00f3 os costarriquenhos, curiosamente, tiveram 100 por cento de aproveitamento.Aselhice dos marcadores, m\u00e9rito dos guarda-redes ou nada disto? O professor Ken Bray garante diz ter a f\u00f3rmula para o penalti indefens\u00e1vel. \u201cO que fizemos no nosso estudo foi definir o que consideramos ser o limite f\u00edsico dos guarda-redes. Isto \u00e9, o alcance m\u00e1ximo que eles conseguem quando se lan\u00e7am para qualquer lado da baliza. Se conseguirmos colocar a bola fora deste limite, teremos sucesso em quase 100 por cento dos penaltis que marcarmos\u201d, explicou.Desconhecemos a experi\u00eancia pr\u00e1tica do professor Ken Bray na marca\u00e7\u00f5 de pen\u00e1ltis. O que garantimos \u00e9 que a bola \u00e9 redonda, os relvados s\u00e3o imperfeitos, o clima pode influenciar e, no fundo, todos somos humanos. Rematar a bola sempre \u00e0 mesma velocidade e colocada n\u00e3o \u00e9 para todos. Nem os melhores o conseguem.Marcar ou defender um pen\u00e1lti perante 60 mil espetadores jamais ser\u00e1 cientifico. Ou mesmo perante os nossos amigos ao domingo de manha. N\u00e3o foi f\u00e1cil para Maradona ou Eus\u00e9bio. 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The Corner: O "check in" nos quartos do Mundial teve "milagres" e polémica à portuguesa

The Corner: O "check in" nos quartos do Mundial teve "milagres" e polémica à portuguesa
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Encontrar as oito melhores seleções do Mundial do Brasil não foi fácil. Na fase de grupos, houve várias surpresas pela negativa – Portugal, Espanha e Itália em particular. Mas também algumas pela positiva: Colômbia, Costa Rica e, porque não também, a Bélgica. Nos oitavos-de-final, cinco jogos precisaram de prolongamento e dois foram mesmo desempatados nos penáltis. Pela primeira vez, são os primeiros classificados da fase de grupos que vão disputar nos “quartos” o o às meias-finais.

A corrida aos “quartos” abriu com o Brasil-Chile. Todos pensavam que eram favas contadas para os anfitriões, mas a surpresa e a glória ficaram a um centímetro de Pinilla, tal como o ex-jogador do Sporting tatuou nas próprias costas (imagem em baixo) após a dramática eliminação do Chile. O avançado desferiu um potente remate à trave, aos 120 minutos, já no fim do prolongamento, e o jogo teve de ir para penáltis, onde o outrora apelidado “Pinigol” permitiu a defesa de Júlio César.

Alexis Sanchez também fez brilhar o guarda-redes brasileiro. Pela canarinha, Willian falhou a baliza e o penálti de Hulk foi defendido por Claúdio Bravo. A decisão chegou no derradeir penálti da serie de cinco para cada lado. Quem sabe, pela intervenção de Nossa Senhora do Caravaggio, depois de Neymar marcar, Gonzalo Jara acertou no poste e foi da equipa de Scolari a festa.

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Publicação de TATTOO ROCKERS.

A segunda partida dos “oitavos” colocou frente-a-frente outros dois rivais sul-americanos. Com o ex-Porto James Rodriguez em grande destaque, a Colômbia derrotou o Uruguai, de Maxi Pereira, por 2-0, num jogo onde muito se falou da ausência dos dentes de Luíz Suarez. Dois golos de James – o primeiro, um dos melhores maracdos neste torneio – colocam os “cafeteros” no caminho do Brasil.

O segundo dia dos oitavos-de-final abriu com um polémico Holanda-México, arbitrado por Pedro Proença. O árbitro português não viu um penalti claro contra o México no final da primeira parte, por falta sobre Arjen Robben. Mas, nos descontos, com o jogo empatado a um golo, Proença decidiu assinalar outro um pouco discutível, em que o mesmo Robben voltou a cair, mas de forma algo exagerada. Chamado a marcar, Huntelaar deu a vitória à Holanda, por 2-1, e os mexicanos ficaram irritados com o árbitro português, desejando que também ele fizesse as malas e deixasse o Mundial.

A sensação Costa Rica enfrentou uma das inesperadas apuradas da fase de grupos, a Grécia. A equipa de Fernando Santos fez, porventura, a melhor exibição no mundial e levaram o jogo até ao desempate nos penáltis. Aí, o guarda-redes Kevin Navas desequilibrou, ao defender o quarto penálti apontado por Theofanis Gekas, e a Costa Rica, que já havia concretizado os cinco, confirmou o “check in” para os quartos-de-final.

O terceiro dia abriu com um França-Nigéria. As “super águias” venderam cara a derrota e tiveram um guarda-redes, Eneyama, que apenas cometeu um erro. Fatal, porém, para as aspirações dos africanos. Paul Pogba aproveitou, marcou e, com mais um auto-golo de Joseph Yobo, lançou os “galos” para uma vitória por 2-0, que os colocou nos “quartos.”

Depois pudemos assistir a um dos grandes jogos deste Mundial: o Alemanha-Argélia. Um jogo intenso que chegou aos 90 minutos a zero, mas por exclusivo mérito dos guarda-redes. O sportinguista Islam Slimani e os companheiros bem tentaram, mas no prolongamento, a maior experiência e eficácia germânicas falaram mais alto. Um golo de calcanhar de Andre Schurrle a abrir e outro do Ozil quase a fechar, valeram a vitória, de pouco mais valendo do que como golo de honra o remate certeiro ja nos descontos do argelino Djabou.

O derradeiro dia da corrida aos “quartos” abriu com o Argentina-Suíça. Uma partida não muito bem jogada, mas com emoção de parte a parte até final. A fechar o prolongamento, aos 118 minutos, Di Maria fez de Deus e concedeu o que pareceu um milagre à “albi-celeste”: a vitória sobre a Suíça, por 1-0. Os helvéticos ainda reagiram e Djemaili cabeceou ao poste nos descontos e ainda desperdiçou a recarga.

O derradeiro jogo dos “oitavos” – o Bélgica-Estados Unidos – foi mais um hino ao futebol e com direito também a meia-hora extra. Os guarda-redes, em especial o “yankee” Tim Howard, voltaram a estar em destaque. No prolongamento, Kevin de Bruyne desequilibrou e os belgas venceram, por 2-1.

Quem chegará às “meias”

O duelo europeu França-Alemanha abre, sexta-feira, os quartos-de.final. Segue-se, o Brasil-Colômbia. Os vencedores degladiam-se, depois, na terça-feira, pelo o à final.

As equipas da outra meia final, que se joga na quarta-feira, decidem-se sábado. Os derradeiros jogos destes quartos-de-final são o Argentina-Bélgica e o Holanda-Costa-Rica.

Até Obama parou a Casa Branca

Tem sido a loucura nos Estados Unidos com os jogos do Mundial do Brasil. Os jogos da seleção têm juntado muitos americanos em frente da televisão e até o Presidente Barack Obama parou os trabalhos na Casa Branca para que todos os funcionarios pudessem ver os “yankees” jogar diante da Bélgica nos oitavos-de-final do Mundial – jogo que ditou, apesar do apoio presidencial, o “good bye” americano ao torneio.

Na fase de grupos, a transmissão televisiva do jogo dos Estados Unidos contra Portugal teve uma audiência média nos domicílios americanos na ordem dos 18,2 milhões de telespetadores nos Estados Unidos. É o jogo de futebol com melhor auidência na história da TV americana, superando inclusive os valores da última final da NBA, ganha pelos San Antonio Spurs. É quase caso para dizer: estes americanos estão loucos pelo “soccer”, o nome pelo qual tratam o jogo da bola no pé.

A Liga americana acompanha a tendência. Depois de Pelé e Eusébio nos anos 70, Beckham há oito anos e Thierry Henry há quatro, Kaká é a mais recente estrela da Major League Soccer, o campeonato profissional norte-americano, que inclui algumas equipas canadianas.

O internacional brasileiro, de 32 anos, vai representar o Orlando City, na temporada que apenas arranca em março e na qual vai ter como rivais, por exemplo, os também recém chegados Frank Lampard e David Villa. O inglês e o espanhol são as novas estrelas do New York City, a sucursal americana do Manchester City, de Inglaterra. Até março, Kaká vai jogar por emprestimos nos brasileiros do São Paulo; Lampard e Villa vão alinha no Melbourne City, a sucursal australiana dos “citizens.”

A ciência do penálti perfeito

Como já referimos atras, dois dos jogos dos oitavos-de-final deste mundial foram decididos no desempate por grandes penalidades. Para além, de outros penáltis que aconteceram em várias partidas. O momento de encarar o guarda-redes e marcar um penálti é de grande pressão para quem tem de o marcar. As emoções têm um papel determinante. Para o guarda-redes, o papel tem menos pressão, mas é igualmente intenso. Apesar destas componentes bem humanas e nada matemáticas, um grupo de cientistas da universidade de Bath, no sudoeste da Inglaterra, garante ter descoberto a fórmula para marcar o penálti perfeito.

Nos dois jogos que tiveram de ser desempatados por pontapés da marca dos onze metros – o Brasil-Chile e o Costa Rica-Grécia – houve seis penáltis falhados. Só os costarriquenhos, curiosamente, tiveram 100 por cento de aproveitamento.

Aselhice dos marcadores, mérito dos guarda-redes ou nada disto? O professor Ken Bray garante diz ter a fórmula para o penalti indefensável. “O que fizemos no nosso estudo foi definir o que consideramos ser o limite físico dos guarda-redes. Isto é, o alcance máximo que eles conseguem quando se lançam para qualquer lado da baliza. Se conseguirmos colocar a bola fora deste limite, teremos sucesso em quase 100 por cento dos penaltis que marcarmos”, explicou.

Desconhecemos a experiência prática do professor Ken Bray na marcaçõ de penáltis. O que garantimos é que a bola é redonda, os relvados são imperfeitos, o clima pode influenciar e, no fundo, todos somos humanos. Rematar a bola sempre à mesma velocidade e colocada não é para todos. Nem os melhores o conseguem.

Marcar ou defender um penálti perante 60 mil espetadores jamais será cientifico. Ou mesmo perante os nossos amigos ao domingo de manha. Não foi fácil para Maradona ou Eusébio. Nem o é para Cristiano Ronaldo ou Messi. Penálti perfeito? So há um. É sempre o que entra.

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