{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2014/01/22/ucrania-a-cronologia-de-uma-luta" }, "headline": "Ucr\u00e2nia: A cronologia de uma luta", "description": "Ucr\u00e2nia: A cronologia de uma luta", "articleBody": "A contesta\u00e7\u00e3o ao presidente ucraniano come\u00e7ou dentro do Parlamento. No dia 21 de novembro do ano ado, a oposi\u00e7\u00e3o pr\u00f3-europeia insurgiu-se e gritou, repetidamente: \u201cVergonha\u201d! O poder tinha acabado de suspender a de um acordo de associa\u00e7\u00e3o com a Uni\u00e3o Europeia.No dia seguinte, o primeiro-ministro, Mykola Azarov, tentou explicar esse volta-face com constrangimentos financeiros que o FMI queria impor \u00e0 Ucr\u00e2nia: \u201cA suspens\u00e3o deveu-se exclusivamente a raz\u00f5es econ\u00f3micas e \u00e9 t\u00e1tica. N\u00e3o muda de qualquer maneira a estrat\u00e9gia de desenvolvimento da Ucr\u00e2nia\u201d.No dia 24 de novembro, uma multid\u00e3o manifestou-se na Pra\u00e7a da Independ\u00eancia, batizada Ma\u00efdan, s\u00edmbolo da Revolu\u00e7\u00e3o Laranja, em 2004. Refor\u00e7ada pela mobiliza\u00e7\u00e3o, a Oposi\u00e7\u00e3o apressou-se a pedir a demiss\u00e3o do Governo. \u201cAs pessoas pedem justi\u00e7a. Como primeiro o, pedimos ao Governo que se demita e que sejam convocadas elei\u00e7\u00f5es antecipadas\u201d, apelou Arseniy Yatsenyuk do partido Batkivshchyna.No entanto, isso n\u00e3o aconteceu. O bra\u00e7o de ferro continuou. Um grupo de nacionalistas destruiu uma est\u00e1tua de Lenine, no centro de Kiev\u2026Entretanto, a 17 de dezembro, o presidente Yanukovic tentou ultraar a contesta\u00e7\u00e3o, assinando com a R\u00fassia uma ajuda de 11 mil milh\u00f5es de euros\u2026 mas isso acabou por inflamar os protestos.Na semana ada, para agravar ainda mais a situa\u00e7\u00e3o, o Parlamento imp\u00f4s leis para refor\u00e7ar as san\u00e7\u00f5es contra os manifestantes, face a uma oposi\u00e7\u00e3o impotente. Uma vota\u00e7\u00e3o que radicalizou as posi\u00e7\u00f5es. As ruas da Ucr\u00e2nia s\u00e3o palco de confrontos cada vez mais violentos entre a pol\u00edcia e os manifestantes, que escapam ao controlo dos l\u00edderes pol\u00edticos.", "dateCreated": "2014-01-22T20:08:33+01:00", "dateModified": "2014-01-22T20:08:33+01:00", "datePublished": "2014-01-22T20:08:33+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F253926%2F1440x810_253926.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Ucr\u00e2nia: A cronologia de uma luta", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F253926%2F432x243_253926.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ucrânia: A cronologia de uma luta

Ucrânia: A cronologia de uma luta
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

A contestação ao presidente ucraniano começou dentro do Parlamento. No dia 21 de novembro do ano ado, a oposição pró-europeia insurgiu-se e gritou, repetidamente: “Vergonha”! O poder tinha acabado de suspender a de um acordo de associação com a União Europeia.

No dia seguinte, o primeiro-ministro, Mykola Azarov, tentou explicar esse volta-face com constrangimentos financeiros que o FMI queria impor à Ucrânia: “A suspensão deveu-se exclusivamente a razões económicas e é tática. Não muda de qualquer maneira a estratégia de desenvolvimento da Ucrânia”.

No dia 24 de novembro, uma multidão manifestou-se na Praça da Independência, batizada Maïdan, símbolo da Revolução Laranja, em 2004. Reforçada pela mobilização, a Oposição apressou-se a pedir a demissão do Governo.

“As pessoas pedem justiça. Como primeiro o, pedimos ao Governo que se demita e que sejam convocadas eleições antecipadas”, apelou Arseniy Yatsenyuk do partido Batkivshchyna.

No entanto, isso não aconteceu. O braço de ferro continuou. Um grupo de nacionalistas destruiu uma estátua de Lenine, no centro de Kiev…

Entretanto, a 17 de dezembro, o presidente Yanukovic tentou ultraar a contestação, assinando com a Rússia uma ajuda de 11 mil milhões de euros… mas isso acabou por inflamar os protestos.

Na semana ada, para agravar ainda mais a situação, o Parlamento impôs leis para reforçar as sanções contra os manifestantes, face a uma oposição impotente. Uma votação que radicalizou as posições. As ruas da Ucrânia são palco de confrontos cada vez mais violentos entre a polícia e os manifestantes, que escapam ao controlo dos líderes políticos.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Pelo menos cinco mortos, incluindo um bebé, em ataques aéreos russos em Pryluky, no norte da Ucrânia

Operação "Teia de Aranha": como a Ucrânia destruiu mais de um terço dos bombardeiros russos

Três jovens irmãos sepultados após ataque mortal com mísseis