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Egito: Entre o islamismo e a sombra da ditadura

Egito: Entre o islamismo e a sombra da ditadura
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O repórter Fawzi Saldallah falou com o correspondente da euronews no Cairo, Riad Muasses, a respeito das eleições que se avizinham e do clima de instabilidade social e política que se vive no Egito.

Fawzi Sadallah: No Cairo está o nosso correspondente Riad Muasses, que tem vindo a seguir com atenção a atualidade destes dias. Qual o ambiente no Egito, ou quais são as posições dos egípcios, depois do Tribunal Constitucional ter decidido dissolver o parlamento?

Riad Muasses: A população está dividida, com uma parte a defender Ahmed Shafiq, que para muitos representa o antigo regime, e uma outra que está contra o antigo regime e contra a decisão do Tribunal Constitucional.

De uma forma ou de outra, temos a revolução e a contra-revolução. Mas o fervor revolucionário pode baixar por causa dos erros cometidos recentemente pela Irmandade Muçulmana, depois das legislativas.

Enquanto a outra parte, que é o Conselho Militar, vai puxando os cordéis. Pessoalmente, diria que o Conselho Militar manobrou de forma inteligente, primeiro no processo que inocentou muitos elementos do antigo regime e agora com a decisão de dissolver o parlamento. Esse é um golpe duro contra a Irmandade Muçulmana, que domina o parlamento.

O Conselho Militar é um ator essencial no jogo político no Egito. Por exemplo, ontem o exército distribuiu panfletos a pedir às pessoas que votem. Esses panfletos são assinados pelo departamento de assuntos morais das Forças Armada”.

Isso significa que os militares têm um papel importante nas eleições e querem, de uma forma ou de outra, que seja Shafiq a vencer, o que deixa furiosa uma boa parte da população egípcia, que não quer um regresso ao antigo regime.

Fawzi Saldallah: Segundo todos esses dados, quais as perspetivas de futuro para o Egito?

Riad Muasses: Atualmente, prevê-se que se Mohamed Morsi, o candidato da Irmandade Muçulmana, vencer as eleições, terá um papel meramente simbólico.

Já se for Ahmed Shafiq a ganhar, o Conselho Militar e todas as forças do antigo regime estarão com ele e estaremos face a um regime duro, que pode favorecer um regresso à política anterior.

Hoje, na rua, constatámos grandes preocupações em relação à possibilidade de um regresso do antigo regime. Há também outras preocupações, já que certamente vai haver confrontos e grandes manifestações.

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