{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2012/05/07/cristiane-amanpour-francois-hollande-e-o-futuro-das-relaces-entre-a-franca-e-os" }, "headline": "Cristiane Amanpour: Fran\u00e7ois Hollande e o futuro das rela\u00e7\u00f5es entre a Fran\u00e7a e os EUA", "description": "Cristiane Amanpour: Fran\u00e7ois Hollande e o futuro das rela\u00e7\u00f5es entre a Fran\u00e7a e os EUA", "articleBody": "", "dateCreated": "2012-05-07T19:36:34+02:00", "dateModified": "2012-05-07T19:36:34+02:00", "datePublished": "2012-05-07T19:36:34+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F184596%2F1440x810_184596.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Cristiane Amanpour: Fran\u00e7ois Hollande e o futuro das rela\u00e7\u00f5es entre a Fran\u00e7a e os EUA", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F184596%2F432x243_184596.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Cristiane Amanpour: François Hollande e o futuro das relações entre a França e os EUA

Cristiane Amanpour: François Hollande e o futuro das relações entre a França e os EUA
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O presidente Obama foi um dos primeiros a felicitar François Hollande. Mas o que é que Washington e a América em geral pensam do homem a que chamam “Sr. Normal”? Foi o que perguntámos à correspondente internacional e pivot da televisão norte-americana ABC, Christiane Amanpour.

Nial O’Reilly, euronews: As relações entre os Estados Unidos e a França melhoraram com Sarkozy. A Casa Branca tem alguma desconfiança em relação a Hollande que é, de certa forma, um desconhecido e, não o esqueçamos, um socialista?

Christiane Amanpour: Os Estados Unidos e a França tiveram uma relação muito tensa durante a maior parte dos oito anos da presidência de George W. Bush – sobretudo por causa da guerra do Iraque.

Quando Nicolas Sarkozy foi eleito, as relações tornaram-se muito mais “normais” – digamos assim… – entre a França e os Estados Unidos.

Eu estava na sala, quando o presidente Sarkozy recebeu o então candidato Obama, no verão de 2008.

Agora, os americanos estão habituados a uma relação melhor e a uma maior cooperação com a França e esperam claramente que assim continue sob a presidência de Hollande.

en: Uma política internacional forte era uma das áreas nas quais Sarkozy era elogiado pelos americanos, sobretudo o papel de liderança que a França teve na Líbia. François Hollande já anunciou uma retirada das tropas sas do Afeganistão mais cedo do que previsto. Pensa que a Casa Branca receia o regresso da tensão com a França em termos de política externa?

C. A.: Bem, espero que, nos assuntos essenciais, – espero – o futuro presidente Hollande mantenha a linha sa, seja no Irão seja na Síria. Isto é aquilo que os Estados Unidos esperam. E penso que não é inesperado que as tropas saiam do Afeganistão. Os Estados Unidos, mesmo que não o digam, estão a acelerar a retirada do Afeganistão. E a linha oficial é que todas as tropas estrangeiras saiam até ao final de 2014.

en: Com a dívida soberana europeia a atrasar a retoma económica americana, os Estados Unidos estão preocupados com as políticas anti-austeridade de François Hollande?

C.A.: Os governos têm sido derrubados por causa da crise económica e o remédio está a magoar mais o paciente do que a curá-lo. Poder-se-á limar as arestas desta austeridade? Haverá mais ações pró-crescimento? Penso que essa é a grande questão. Não podemos esquecer que a União Europeia é o maior parceiro comercial da América e os ventos frios que sopram da Europa afetam a economia aqui. O Presidente Obama prepara-se para uma nova eleição e a última coisa que quer é mais más notícias económicas.

en: Bem, essa é a visão da Casa Branca… E quanto ao povo americano? É óbvio que os americanos estão preocupados com a sua própria corrida presidencial – mas continuam a nutrir sentimentos fortes em relação à França? Longe vão os tempos em que as batatas fritas foram rebatizadas de “french fries” em “freedom fries”… como caracterizaria o sentimento face à França e será que esta eleição muda algo?

C. A.: Penso que de um ponto de vista puramente humano e pessoal, penso que as pessoas estão satisfeitas pelo facto de as relações se terem normalizado nestes últimos cinco anos e querem que assim continue. O presidente Sarkozy, é preciso dizê-lo, era muito audacioso e liderou a operação da NATO na Líbia com o Reino Unido. Isto não foi uma iniciativa norte-americana. A América foi “deixada para trás”, como na infeliz frase. Mas é claro que os americanos estão cansados de guerra e, por isso, vão ser muito cautelosos. Não querem ver outro presidente francês – ou outro líder qualquer – começar novas guerras, não querem que a América seja arrastada para novas guerras. Por isso, vamos esperar para ver.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

A experiência musical no jardim zoológico francês tem como objetivo melhorar o comportamento dos animais

Cirurgião francês acusado de violar 300 pessoas condenado a 20 anos de prisão

Tom Cruise regressa a Cannes com Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final