{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2012/03/22/franca-celulas-terroristas-atuais-fazem-se-ao-nivel-familiar" }, "headline": "Fran\u00e7a: C\u00e9lulas terroristas atuais fazem-se ao n\u00edvel familiar", "description": "Fran\u00e7a: C\u00e9lulas terroristas atuais fazem-se ao n\u00edvel familiar", "articleBody": "", "dateCreated": "2012-03-22T20:23:00+01:00", "dateModified": "2012-03-22T20:23:00+01:00", "datePublished": "2012-03-22T20:23:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F179778%2F1440x810_179778.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Fran\u00e7a: C\u00e9lulas terroristas atuais fazem-se ao n\u00edvel familiar", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F179778%2F432x243_179778.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

França: Células terroristas atuais fazem-se ao nível familiar

França: Células terroristas atuais fazem-se ao nível familiar
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Como é que um extremista conhecido dos serviços secretos ses pôde cometer tais atos? O nosso correspondente em Paris, Gianni Magi, colocou a questão a Jean-François Daguzan, especialista em terrorismo.

Jean-François Daguzan, perito em terrorismo:
Há duas questões que se colocam neste caso. A primeira é a capacidade física dos serviços secretos e de segurança ses em seguir todos os candidatos à guerra santa. Ir ao Paquistão e ao Afeganistão não é um crime em si. A segunda questão é de ordem jurídica. Declarar-se “jihadista” não é uma infração jurídica. É ar aos atos ou um começo de agem aos atos. Não podemos reprimir os sonhos dos indivíduos. A grande dificuldade é ser capaz de detetar o que chamamos de sinais fracos, ou seja a possibilidade de ar aos atos. É preciso relembrar que desde 1995 não houve atentados em França. Por isso, o trabalho dos serviços de polícia foi considerável. Os diferentes chefes dos serviços secretos dizem que eliminam duas a três células terroristas por ano, o que significa que a eficácia existe.

Gianni Maggi, euronews:
A Al-Qaeda ainda existe enquanto organização estruturada e como é que está a evoluir?

Jean-François Daguzan, perito em terrorismo:
Eu não faço parte do grupo dos que acreditam numa verdadeira estrutura da Al-Qaeda. Acho que se trata de um modelo de franqueza e de ordem. Sempre foi o terreno que decidiu se se devia agir e aliás era um terreno que nem sequer era conhecido pelos chefes. Atualmente, as células terroristas são células extremamente pequenas, de nível familiar. Vê-se perfeitamente que no caso deste rapaz, era ele e o irmão. Como é que se pode infiltrar numa célula familiar? É extremamente difícil. Muitas vezes encontramo-nos numa situação que os americanos chamam de “lobo solitário” – “the lone wolf” -, ou seja a pessoa auto recruta-se e age sozinha. Já se deve ter apercebido de que as reivindicações da Al-Qaeda surgem sempre a posteriori e, por vezes, muito tempo depois porque é preciso avaliar se foram verdadeiros “jihadista” que cometeram o atentado, etc…

Gianni Maggi, euronews:
Mohammed Merah tinha um verdadeiro arsenal. É assim tão fácil comprar armas nos dias de hoje em França?

Jean-François Daguzan, perito em terrorismo:
É um verdadeiro problema e uma evolução que data de há 10 anos que parece confirmar-se. Nas cidades mais complicadas, nos bairros periféricos, as armas circulam e, nomeadamente, as “kalashnikovs” e as armas de punho que se tornaram num verdadeiro problema. O desenvolvimento deste tráfico de armas ligeiras vem, inicialmente, dos Balcãs, ou seja das guerras da ex-Jugoslávia onde havia grupos organizados. Com várias centenas de euros podemos comprar uma arma. Encontramo-nos numa situação na qual o pequeno delinquente pode equipar-se sem gastar muito dinheiro.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

A experiência musical no jardim zoológico francês tem como objetivo melhorar o comportamento dos animais

Cirurgião francês acusado de violar 300 pessoas condenado a 20 anos de prisão

Tom Cruise regressa a Cannes com Missão: Impossível – O Ajuste de Contas Final