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Revolta na Síria começou há um ano

Revolta na Síria começou há um ano
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Há um ano que os sírios tentam derrubar Bashar al-Assad, sem sucesso. Há um ano que tentam fazer a sua primavera. No dia 15 de março do ano ado eram um punhado de manifestantes que, em Damasco, exigia liberdade. Desde então, a revolta espalhou-se por várias cidades sírias, mas tem sido violentamente reprimida pelo exército e pelas forças leais a al-Assad.

A cidade de Homs tornou-se o epicentro do conflito, bastião rebelde e uma das mais mortíferas. Ao fim de um mês de cerco, durante o qual inúmeros civis e vários jornalistas estrangeiros foram abatidos, o exército retomou a cidade. Os rebeldes, organizados no Exército Sírio Livre, não têm armamento suficiente para fazer face à reinvestida.

Do ponto de vista diplomático, as Nações Unidas nada podem fazer. No Conselho de Segurança, Rússia e China opõem-se a qualquer tipo de ação militar. Receiam que o “caráter humanitário” da missão ultrae os limites, como na Líbia – isto mesmo se a repressão síria já fez, segundo a ONU, mais de oito mil mortos, seis mil dos quais, civis.

A Liga Árabe tentou mediar o conflito. Mas pediu a Bashar al-Assad que abandonasse o poder – uma exigência à qual o ditador sírio faz orelhas mocas. al-Assad terá seguido os conselhos do Irão para reprimir a revolta. É o que revelam os emails pirateados e publicados por um jornal britânico. Emails nos quais se encontrava anexado este vídeo sórdido: um carrinho a fingir de tanque, contra as bolachas que representam a cidade de Homs e um bonequinho que representa a Liga Árabe.

Adel Dellal, euronews:
Em Paris encontra-se Moundir Makhos, um elemento do Conselho Nacional Sírio, responsável pelas relações externas na Europa. Moundir Makhos, bem-vindo à euronews. A oposição síria celebra o primeiro aniversário dos acontecimentos em Deraa que deram origem a uma verdadeira revolução contra o regime de al-Assad. Qual é o caminho que a revolução está a tomar?

Moundir Makhos:
Esta revolução entra numa fase decisiva. Até agora tem sido dramática, na verdadeira aceção da palavra. Trata-se de uma verdadeira guerra, um genocídio levado a cabo pelo regime contra o seu povo. Politicamente a situação permanece complicada. Há sinais que mostram estar a preparar-se qualquer coisa nos bastidores. Penso em particular na missão de Kofi Annan e à posição da Rússia. O discurso do ministro russo dos negócios estrangeiros, Serguei Lavrov, na câmara baixa do parlamento contém bastantes indícios. Se tentarmos ler nas entrelinhas podemos deduzir que a posição russa mudou.

Adel Dellal, euronews:
O Conselho Nacional, que representa a oposição síria, tem estado dividido. Qual é o impacto que as divisões podem ter no Conselho e na oposição?

Moundir Makhos:
Não tenhamos dúvidas, o que se a atualmente no seio do Conselho Nacional Sírio tem um impacto negativo na oposição e na revolução. Nós não queremos que isto afete a revolução. Mas se olharmos para o que se a no terreno, se olharmos para o resultado, constatamos que isto é natural. Todas as oposições do mundo sofreram divisões.

Adel Dellal, euronews:
As posições no xadrez regional e internacional não são, atualmente, favoráveis à oposição síria. O que espera a oposição da comunidade internacional?

Moundir Makhos:
Trata-se de uma questão problemática, estou inteiramente de acordo. Mas o mais importante hoje em dia é a oposição síria, são as duas faces da revolução: a sublevação popular e o Exército Sírio Livre. Ambas atravessam um período difícil. Há um desequilíbrio ao nível das forças presentes mas temos de recuar um pouco na história: a resistência do povo sírio é lendária. É a própria dinâmica interna do país que vai resolver a equação.

Adel Dellal, euronews:
É possível armar o Exército Sírio Livre?

Moundir Makhos:
Sim. O Exército Sírio Livre queixa-se da falta de armas, de apoio logístico e de meios de comunicação. Mas, hoje, já não é nenhum segredo, nós agradecemos a alguns países árabes a sua ajuda. Eles acreditam estar a cumprir um dever moral e humanitário. O Exército Sírio Livre vai ter um verdadeiro apoio e vai tornar-se num elemento incontornável contra o regime e o seu bando de criminosos.

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