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MNE romeno: "vocação para fortalecer a Europa a Leste e garantir a estabilidade dos países candidatos"

MNE romeno: "vocação para fortalecer a Europa a Leste e garantir a estabilidade dos países candidatos"
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Teodor Baconschi é ministro dos Negócios Estrangeiros da Roménia, desde dezembro de 2009.

O país entrou na NATO em 2004, e três anos depois, aderiu à União Europeia.

A próxima meta é fazer parte do Espaço Schengen, um projecto que conta com o apoio do Parlamento Europeu, mas que enfrenta a férrea oposição de dois países:a Finlândia e a Holanda.

euronews – A Roménia não está na zona euro, mas está a ter consequências desta crise?

Teodor Baconschi, ministro romeno dos Negócios Estrangeiros – Certamente. Está a ter um impacto negativo, nos dois últimos anos houve uma contração do PIB e uma descida na produção industrial. Mas graças às medidas adotadas pelo atual governo de Bucareste, estabilizámos a situação de um ponto de vista macroeconómico. A inflação está sob controlo, e temos a certeza de que este ano haverá um crescimento, mesmo que modesto, com perspectivas mais otimistas para o próximo ano.

euronews – A crise tem mudado as relações entre os membros da zona euro com os outros membros da UE?

T.B. – O risco de que se estabeleça uma Europa a duas velocidades, com a zona euro como núcleo duro e por outro lado a periferia, é bastante importante e diz-nos respeito.

Precisamos que a Europa não se divida com base na fronteira imaginária da zona euro. Precisamos de solidariedade, de políticas de coesão que consigam reduzir as diferenças entre os novos membros para conseguir a convergência e também é preciso que a política de alargamento não cesse.

euronews – Que obstáculos têm surgido nos últimos meses para a incorporação do seu país na zona Schengen?

T.B. – Excepto dois países, todos são favoráveis à nossa entrada. Temos trabalhado e continuamos a fazê-lo com os dois países céticos para os convencer que os nossos argumentos são sólidos, que actuamos como Estado responsável, que temos a capacidade técnica e a vontade política de controlar o próprio território, controlando ao mesmo tempo as fronteiras comuns da União.

euronews – Quando acha que a Roménia vai conseguir integrar a zona Schengen?

T.B. – Esperamos sair do ime no próximo ano.

euronews – Como descreveria o papel de seu país neste novo contexto político e geográfico? Acha que a Roménia vai terá um papel específico?

T.B. – Dadas as dimensões do território, os recursos do país e a situação geopolítica, acho que Roménia tem, na verdade, vocação para fortalecer a Europa a Leste e ao mesmo tempo, garantir a estabilidade dos países candidatos, dos países associados à União Europeia, dissipar dúvidas sobre os vizinhos orientais.

euronews – Como estão as relações entre Rússia e Roménia?

T.B. – Eu diria que estão a melhorar. Há uma abertura de ambas partes, e também uma responsabilidade que não é só circunstancial, no ado tínhamos boas relações, e não apenas divergências. É preciso conceber, de modo responsável e tendo em conta os interesses mútuos, um futuro comum na região.

euronews – Que acha da Primavera Árabe?

T.B. – É um fenómeno histórico, comparável, dentro de certos limites, ao que sucedeu no leste, com a queda do bloco comunista.

É uma aspiração formidável à liberdade. Fundamentalmente, penso que a UE tem de se ativar e de se envolver mais.

Depois dessas revoluções vimos o caso feliz da Tunísia, que ou por um processo eleitoral quase impecável e que aspira a construir uma democracia funcional.

euronews – Quais são as prioridades da diplomacia romena?

T.B. – Temos prioridades estáveis, vivemos de uma maneira muito ativa o vínculo transatlântico, isto é, o diálogo entre a UE e a NATO, a parceria estratégica com Estados Unidos, o mínimo de problemas com os nossos vizinhos, um papel construtivo, positivo, de projeção dos valores democráticos na vizinhança oriental da UE.

Um papel muito ativo no pensamento e na ação relativa à segurança energética do continente, e temos, também, esta abertura para o Mar Negro.

Concebemos e pomos em ação esta estratégia da UE para a região do Danubio, que foi em princípio uma iniciativa entre a Áustria e a Roménia e que vai desenhar afinal de contas uma macro região económica na Europa Central que é extremamente importante para o equilíbrio entre os novos membros e os fundadores.

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