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FMI avisa: Angola enfrenta "subida dramática" dos riscos económicos

Restrições para conter a Covid-19 em Angola nos transportes públicos
Restrições para conter a Covid-19 em Angola nos transportes públicos Direitos de autor Osvaldo Silva / AFP/ Arquivo
Direitos de autor Osvaldo Silva / AFP/ Arquivo
De Euronews com Agência Lusa
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"A resposta política forte das autoridades e a perseverança na implementação das reformas vai ajudar o programa a manter o rumo", desdramatiza o fundo

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou hoje que os riscos económicos em Angola "aumentaram de forma dramática", mas considerou que o empenho das autoridades deverá garantir que o programa de ajustamento continue no rumo certo.

"Os riscos subiram dramaticamente, mas a resposta política forte das autoridades e a perseverança na implementação das reformas vai ajudar o programa a manter o rumo", lê-se na terceira avaliação detalhada ao programa de ajustamento financeiro de Angola.

"A determinação do Governo em atacar a crise de frente a o apoio financeiro internacional significativo, através do aumento do empréstimo, a iniciativa da suspensão do serviço da dívida e a reestruturação da dívida, são críticos para manter o programa no rumo certo", apontam os técnicos do FMI no documento que dá conta do desempenho do país de dezembro de 2019 a junho deste ano.

Para o FMI, Luanda tem conseguido manter uma política orçamental prudente e avançar com a gestão da dívida e das reformas, tendo conseguido também "um equilíbrio entre as políticas cambiais e monetárias face ao impacto económico da pandemia de covid-19".

A implementação das reformas estruturais, entre as quais o FMI salienta o programa de privatizações, "vai ajudar a diversificar a economia e melhorar as perspetivas de crescimento potencial, enquanto a nova rede de segurança vai melhorar as dificuldades para os mais vulneráveis".

Nas recomendações à istração do FMI, os técnicos aconselham a aprovação da terceira avaliação, o aumento do montante do programa para cerca de 4,5 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros), a reprogramação dos pagamentos ao FMI e modificações às metas dos programas, que "foi cumprido de forma geralmente satisfatória".

O programa de assistência financeira do FMI, concluem os analistas, "continua a ser um instrumento de forte vinculação, enviando um sinal positiva para os agentes económicos e ajuda a garantir o apoio dos doadores".

O conselho de istração do FMI aprovou na quarta-feira o pedido de Angola para o aumento da assistência financeira, desembolsando de imediato mil milhões de dólares e elevando o total do programa para quase 4,5 mil milhões de dólares.

"A decisão do conselho de istração permite um desembolso imediato de mil milhões de dólares [847 milhões de euros] para Angola e um aumento de cerca de 765 milhões de dólares [648 milhões de euros] até ao fim do programa", para quase 4,5 mil milhões de dólares, anunciou então o FMI.

No comunicado de imprensa que acompanha o anúncio, o FMI explica que esta terceira avaliação positiva da ajuda financeira dada ao abrigo da Linha de Financiamento Ampliada (Extended Fund Facility, no original em inglês) permite o desembolso de mais mil milhões de dólares, perfazendo cerca de 2,5 mil milhões de dólares já entregues desde a do acordo, em 07 de dezembro de 2018.

O acordo tem como principais objetivos "restaurar a sustentabilidade externa e orçamental, melhorar a governação e diversificar a economia, para promover o crescimento económico sustentável, liderado pelo setor privado".

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