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Euroceticismo está em crescendo na UE, mas os Estados-membros não querem o Brexit

Euroceticismo está em crescendo na UE, mas os Estados-membros não querem o Brexit
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A algumas semanas do referendo que irá determinar a continuação ou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), várias sondagens indicam que, apesar dos europeus estarem contra o ‘Brexit’, são cada

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A algumas semanas do referendo que irá determinar a continuação ou a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), várias sondagens indicam que, apesar dos europeus estarem contra o ‘Brexit’, são cada vez mais o que questionam o papel da UE.

De acordo com um inquérito do Pew Research Center as opiniões sobre a UE variam drasticamente entre os Estados-membros.

A Polónia e a Hungria são países cujos governos eurocéticos chocam muitas vezes com Bruxelas, mas têm a percentagem de opiniões favoráveis mais alta, com 72 e 61 por cento, respetivamente.

Os resultados são mais equilibrados em Espanha, na Alemanha e na Holanda, onde menos de metade dos inquiridos tem uma opinião negativa.

Atingida por uma crise económica profunda, não é de espantar que a Grécia tenha a menor percentagem de pessoas com opinião positiva, 27 por cento. Mas, a França surpreende, com 61 por cento dos inquiridos descontentes com a UE.

As tendências que esta pesquisa destaca são motivo de preocupação para Bruxelas. De acordo com o inquérito , desde 2015 que tem havido “um forte declínio” de opiniões favoráveis “em França (queda de 17 pontos percentuais), na Espanha (16 pontos percentuais), na Alemanha (oito pontos), nos Estados Unidos (sete pontos) e na Itália (seis pontos)”.

A única fenda de otimismo que a UE pode encontrar na pesquisa encontra-se nas respostas das gerações mais jovens. Europeus com idades entre 18 e 34 anos “são mais favoráveis em relação à UE do que pessoas com 50 ou mais anos, em seis dos 10 países inquiridos”.

A diferença entre gerações é mais acentuada na *França *, onde o número de jovens que tem uma opinião favorável é 25 pontos percentuais mais alta do que as pessoas mais velhas, com 31 por cento.
Outros países apresentam lacunas semelhantes entre estas gerações: 19 pontos percentuais no Reino Unido, 16 na Holanda, 14 na Polónia e na Alemanha e 13 pontos na Grécia

Na raiz da insatisfação

No inquérito parece claro que na raiz do descontentamento encontra-se a crise dos refugiados e a crise económica.

94 por cento dos gregos, 88 por cento dos suecos, 77 por cento dos italianos e 67 por cento dos alemães reprovam a forma como a União Europeia gere a crise migratória.
92 por cento dos gregos, dois terços dos ses, espanhois e italianos e 55 por cento dos britânicos desaprovam a forma como tem lidado com o fraco crescimento e derrapagem das contas públicas dos Estados-membros.

As opiniões sobre o futuro da UE são sombrias no que respeita a uma “união cada vez mais estreita”, como menciona o Tratado de Roma de 1957. Entre os 10 países, 42 por cento pensa que alguns dos poderes transferidos para Bruxelas devem ser devolvidos aos governos nacionais (um número que alcança os 68 por cento na Grécia e os 65 por cento no Reino Unido). Enquanto que, apenas um em cada cinco dos inquiridos prefere que os governos cedam mais poder à União Europeia.

Nenhum europeu deseja o Brexit

O euroceticismo pode estar em alta, mas os europeus não querem que o Reino Unido saia da UE: 70 por cento dos inquiridos acredita que o Brexit seria “uma coisa má”.

Um outro estudo, da TNS, envolvendo nove Estados-membros, concluiu que estes querem que o Reino Unido se mantenha na UE. Os números alcançam os 60 por cento em França, Luxemburgo e República Checa, 70 por cento na Irlanda e 79 por cento na Alemanha.

Entre os britânicos, o inquérito mostra que 41 por cento tenciona votar “não”, 43 por cento diz “sim” à saída da UE e 16 por cento continua indeciso.

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