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Milão conjuga cliché underground no feminino

Milão conjuga cliché underground no feminino
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De Nelson Pereira
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Depois de Nova York e Londres e antes de Paris, chegou a vez de Milão, a penúltima das chamadas “big four”, apresentar as novidades para o Inverno

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Depois de Nova York e Londres e antes de Paris, chegou a vez de Milão, a penúltima das chamadas “big four”, apresentar as novidades para o Inverno 2017.

A Semana da Moda de Milão teve este ano na arela pela primeira vez um primeiro-ministro. Menos treinado em marcha felina, Matteo Renzi inaugurou o evento, que até dia 29 exibirá as mais recentes coleções femininas dos maiores grifes – Gucci, Fendi, Prada, Giorgio Armani, Roberto Cavalli.

O primeiro dia da Milan Fashion Week culminou com um desfile de Roberto Cavalli. A marca apresentou a nova coleção outono-inverno 2016-2017 desenhado por Peter Dundas, o ex-diretor criativo da Emilio Pucci. Dundas falou de superstição e misticismo, evocou a Belle Epoque, juntou-lhe alusões ao rock’n‘roll dos anos 60 e 70. As ninfas deambularam de olhares lânguidos com o ar decadente que lhes encomendaram.

Toques efémeros, tons pálidos, casacos de pele num patchwork de cores, a fingir um ar selvagem à la Janis Joplin.

BluMolinari

A Blugirl by Bluemarine jogou com conotações românticas, peles e rendas transparentes.

Anna Molinari criou uma coleção com mistura de estilos, à procura do sofisticado. Na palete de cores, a estilista reeditou o preto e branco, marrom, cinza, dourado e prata.

Jaquetas de pele bem casadas com vestidos e saias, casacos compridos totalmente cobertos com pele ou apenas sóbrias aplicações. A completar recortes assimétricos e golas amplas, Molinari recorreu a luvas e meias de lã e luvas.

GucciGucci

A maison Gucci foi buscar o renascimento italiano e o cliché pop underground de Nova York para evocar um estilo “renascentista rock”.

A direção criativa de Alessandro Michele apostou em mangas bufantes, peles macias e muito coloridas, toucas por baixo de perucas com detalhes modernos. A lembrar orientalismos, blusas e vestidos estampados com serpentes e panteras, túnicas e peças longas, saias coloridas de tulle e corpetes de ombro único.

Cores fortes, cerimónia pop com Andy Warhol algures nas entrelinhas. Nada de espantar, pois o filho de eslovacos foi sacerdote assumido da fé pragmática que casa moda, imagem, marcas e o despudor do consumismo.

Proíbido partilhar

As grandes marcas querem banir as redes sociais de seus desfiles, escreve o Women’s Wear Daily (WWD), o jornal comercial da indústria de moda.

A marca sa Jacquemus anunciou que não será permitido partilhar imagens dos desfile nas redes sociais e a italiana MSGM, de Massimo Giorgetti, imprimiu convites que avisavam os convidados sobre a imcompatibilidade entre o fenómeno das redes sociais e o negócio da moda. A MSGM pedia aos convidados que não usem o Instagram nem outras redes sociais na semana da moda em Milão. Giorgetti reforçou: “Queremos que os compradores e editores “olhem as roupas com os olhos, não através de um ecrã”.

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