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MH370: As buscas do avião da Malaysia Airlines vão continuar

MH370: As buscas do avião da Malaysia Airlines vão continuar
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De Dulce Dias com AFP, AP, Reuters, TVI e Le Figaro
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Um ano depois do desaparecimento do Boeing, com 239 pessoas a bordo, uma única certeza: ninguém sabe o que se ou

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As operações para encontrar o Boeing 777 da Malaysia Airlines vão continuar, garantem Malásia, China e Austrália. Mas o tempo está contado. O inverno austral aproxima-se e os quatro navios que, desde novembro, am o fundo do Oceano Índico a pente fino, não poderão continuar as buscas a partir de maio.

Graças a um sonar, preso a um cabo de 10 km, as autoridades pesquisam cada centímetro quadrado do fundo do oceano, a 5000 metros de profundidade.

Um ano depois, uma única certeza: ninguém sabe o que aconteceu ao voo MH370. Mas todos querem saber.

“Enquanto houver esperanças razoáveis, as buscas vão continuar. Agora estão concentradas em 60 mil quilómetros quadrados [40% dos quais já foram estudados]. Se isto falhar, temos mais 60 mil que tencionamos pesquisar. E, repito, estamos razoavelmente confiantes em como iremos encontrar o avião”, garante o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott.

O aparelho, que descolara de Kuala Lampur com destino a Pequim, desapareceu dos radares com 239 pessoas a bordo – a maioria das quais, chinesas.

Os especialistas são unânimes: o aparelho efetuou uma mudança de rota, rumo a ocidente, e continuou a voar durante 6 horas após o último o radar sobre o Estreito de Malaca.

As famílias recusam as conclusões do governo malaio, que recentemente declarou tratar-se de um “acidente”, acrescentando que as pessoas a bordo estão “presumivelmente mortas”. E, neste contexto, recusam as indemnizações propostas. Em contrapartida, exigem respostas:

“Este ano foi muito difícil. Há um ano que ando de um lado para o outro, à procura da minha filha. Encontrei tantas dificuldades – mas acabo por ultraá-las. Não consigo dormir. Durmo umas duas horas por noite… Mas tenho a certeza de que a minha filha ainda está viva e que vai voltar”, afirma Yang Jingbo.

Uma declaração aos jornalistas feita à revelia das autoridades chinesas que proibiram as famílias dos desaparecidos de se reunirem entre si e de falarem aos ‘media’.

Foi sob forte dispositivo policial que foram autorizadas a reunir-se num templo de Pequim, neste primeiro aniversário do desaparecimento do aparelho que efetuava o voo MH370.

Na história da aviação civil, apenas o desaparecimento de um aparelho, com mais de 100 pessoas a bordo, ficou por elucidar. Foi em 1962, quando um avião da americana Flying Tiger Line, fretado pelo exército americano, transportando 107 pessoas, desapareceu entre a ilha de Guam, no arquipélago das Ilhas Marianas do Norte, e as Filipinas.

Para evitar que o MH370 venha aumentar a lista, as buscas mais caras de todos os tempos vão continuar. Para já, a Austrália dispensou 90 milhões de dólares e a Malásia mais 60 milhões.

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