{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/viagens/2019/10/31/o-mundo-numa-aldeia" }, "headline": "O mundo numa aldeia", "description": "Em janeiro, milhares de residentes da regi\u00e3o italiana de Basilicata reuniram-se num local singular para celebrar uma ocasi\u00e3o hist\u00f3rica atrav\u00e9s da m\u00fasica, que ressoava no tufo rochoso adjacente.", "articleBody": "Em janeiro, milhares de residentes da regi\u00e3o italiana de Basilicata reuniram-se num local singular para celebrar uma ocasi\u00e3o hist\u00f3rica atrav\u00e9s da m\u00fasica, que ressoava no tufo rochoso adjacente. Bandas musicais tocavam o Hino \u00e0 Alegria de Beethoven, devolvendo a vida ao que era, h\u00e1 d\u00e9cadas, uma pedreira abandonada nos arredores da vila. Matera, essa localidade famosa pelas grutas habitadas com 9000 anos do seu Sassi, est\u00e1 a desfrutar de um momento ao Sol com o seu t\u00edtulo de Capital Europeia da Cultura. O ponto de encontro acima mencionado, com o adequado nome de Cava del Sole (\u0022Pedreira do Sol\u0022), foi o local de arranque das festividades de Matera 2019 . A Cava \u00e9 um ponto fulcral da narrativa das origens de Matera. A pedreira, que remonta ao s\u00e9culo XVIII, foi escavada por trabalhadores com sangue, suor e l\u00e1grimas, e os resultantes blocos de tufo foram os materiais usados na constru\u00e7\u00e3o dos monumentos e casas de pedra da vila. Contudo, na d\u00e9cada de 1950, com o local num estado de degrada\u00e7\u00e3o, os residentes foram realojados em habita\u00e7\u00f5es modernas nas imedia\u00e7\u00f5es, e a Cava del Sole acabou por ser abandonada. \u0022Mas \u00e9 preciso uma aldeia\u0022 e os habitantes de Matera s\u00e3o resilientes. Na d\u00e9cada de 1980, os seus artes\u00e3os, juntamente com jovens criativos italianos, reclamaram a sua vila das grutas e devolveram-lhe a vida. Hoje, \u00e9 um local emblem\u00e1tico de um renascimento em que o Neol\u00edtico se combina com a era digital. A Cava del Sole sofreu tamb\u00e9m uma renova\u00e7\u00e3o no caminho que levou ao Matera 2019, dispondo agora de modernos equipamentos como uma \u00e1rea de espet\u00e1culos ao ar livre com capacidade para 7000 pessoas e uma moderna sala de confer\u00eancias. Com visitantes de todo o mundo a encher estes e outros locais de exposi\u00e7\u00f5es durante o ano de 2019, esta vila do sul da It\u00e1lia transformou-se numa \u201caldeia global\u201d. Atelier do mundo Ao mesmo tempo que a antiga vila de pedra era remodelada pelas m\u00e3os de criativos vision\u00e1rios, artistas de todo o mundo desempenharam um importante papel nos \u00faltimos meses deste ano de refer\u00eancia, com iniciativas que os uniram \u00e0s comunidades locais de Basilicata para o Matera Residencies 2019 . Os residentes abriram as suas portas a criadores visitantes para produzir um inesquec\u00edvel interc\u00e2mbio cultural. Os artistas t\u00eam a oportunidade de desfrutar das tradi\u00e7\u00f5es e da hospitalidade da regi\u00e3o e, em contrapartida, transmitem novas compet\u00eancias aos residentes e partilham com eles as suas vis\u00f5es pessoais de Matera atrav\u00e9s dos seus trabalhos. Outro programa semelhante, o Gardentopia , injeta energia inventiva em zonas esquecidas para l\u00e1 das fronteiras da localidade. Ali, nos limites das povoa\u00e7\u00f5es, criadores e paisagistas de todo o mundo juntam-se \u00e0 comunidade local para cultivar, literal e figurativamente, uma \u0022Basilicata mais verde\u0022 com hortas e jardins. E no contexto da Altofest , os habitantes da vila d\u00e3o as boas-vindas a artistas internacionais nos seus pr\u00f3prios lares, onde o p\u00fablico tem a oportunidade de assistir a espet\u00e1culos de arte contempor\u00e2nea. A decorrer entre 4 de novembro e 8 de dezembro, o programa apresenta como tema \u0022A Vida no Futuro\u0022. Tamb\u00e9m com um olhar nos tempos vindouros... de 2024, Feldkirch, uma aspirante ao t\u00edtulo de Capital Europeia da Cultura desse ano, estabeleceu uma parceria com Matera no \u00e2mbito do Pulverturm Artist Residency Project . O objetivo \u00e9 estabelecer uma rede de criadores de ambas as localidades, convidando artistas de Matera e de Basilicata para estadias na cidade austr\u00edaca a partir de 2020. Com continuidade prevista para v\u00e1rios anos, a iniciativa apresentar\u00e1 um tema novo a cada ano, sendo o primeiro a arte figurativa. Semanas Plotera - Plovdiv e Matera juntas no caminho para um futuro aberto Entretanto, as atuais Capitais Europeias da Cultura, Matera e Plovdiv, est\u00e3o a encerrar um ano estrondoso com os seus pr\u00f3prios projetos conjuntos, encurtando os 1000 km de dist\u00e2ncia que separam a vila italiana da cidade b\u00falgara. Conta-se entre eles outra resid\u00eancia art\u00edstica internacional: o European Eyes on Japan \u00e9 um programa que se estende por d\u00e9cadas, cujo objetivo \u00e9 levar fot\u00f3grafos europeus ao Jap\u00e3o para narrar as vidas dos cidad\u00e3os deste pa\u00eds, particularmente os que vivem em \u00e1reas rurais e marginalizadas. As imagens resultantes podem ser apreciadas em publica\u00e7\u00f5es, e tamb\u00e9m em exposi\u00e7\u00f5es no Jap\u00e3o e nas Capitais Europeias da Cultura. Este ano, foram escolhidos para participar os fot\u00f3grafos Alessia Rollo, de Matera, e Vladimir Pekov, de Plovdiv. Os seus trabalhos foram exibidos este ver\u00e3o em Matera, na Igreja de Santa Maria de Armenis, constru\u00edda no s\u00e9culo XI, e ser\u00e3o novamente mostrados em Plovdiv de 21 de outubro a 27 de novembro. A exposi\u00e7\u00e3o deslocar-se-\u00e1 para o Jap\u00e3o em 2020. As Capitais Europeias da Cultura prosseguem a sua explora\u00e7\u00e3o do tema dos bairros marginalizados no Fusion Urban Games Festival (entre 31 de outubro e 10 de novembro). Os visitantes e os residentes curiosos podem ir para as ruas, parques e espa\u00e7os desertos, e tamb\u00e9m para os intrigantes subterr\u00e2neos de Matera e Plovdiv, para participarem em jogos que os incentivam a explorar temas como o nosso relacionamento com as cidades e a tecnologia, e o significado de viver em periferias urbanas na era da mobilidade. 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Matera consolidou o seu legado como importante destino internacional para projetos culturais inclusivos, criados conjuntamente por artistas e residentes. Juntos, estes aram a ser os residentes de uma aldeia global. Esta comunidade deve tamb\u00e9m incluir imigrantes do Mediterr\u00e2neo e mais al\u00e9m, insiste Paolo Cerri, Diretor da Funda\u00e7\u00e3o Matera-Basilicata 2019. As suas palavras refletem o sentimento que ter\u00e1 provavelmente inspirado os especialistas europeus a selecionarem a vila para o seu t\u00edtulo de 2019: \u0022se n\u00e3o for a capital da cultura, Matera foi j\u00e1 nomeada capital da hospitalidade\u0022. A abertura do Matera 2019 foi, \u00e9 claro, pontuada por um hino cl\u00e1ssico. 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 Matera 2019
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Matera 2019

O mundo numa aldeia

Gardentopia – ©Luca Centola
Gardentopia – ©Luca Centola

Em janeiro, milhares de residentes da região italiana de Basilicata reuniram-se num local singular para celebrar uma ocasião histórica através da música, que ressoava no tufo rochoso adjacente. Bandas musicais tocavam o Hino à Alegria de Beethoven, devolvendo a vida ao que era, há décadas, uma pedreira abandonada nos arredores da vila.

Matera, essa localidade famosa pelas grutas habitadas com 9000 anos do seu Sassi, está a desfrutar de um momento ao Sol com o seu título de Capital Europeia da Cultura. O ponto de encontro acima mencionado, com o adequado nome de Cava del Sole ("Pedreira do Sol"), foi o local de arranque das festividades de Matera 2019.

A Cava é um ponto fulcral da narrativa das origens de Matera. A pedreira, que remonta ao século XVIII, foi escavada por trabalhadores com sangue, suor e lágrimas, e os resultantes blocos de tufo foram os materiais usados na construção dos monumentos e casas de pedra da vila.

Contudo, na década de 1950, com o local num estado de degradação, os residentes foram realojados em habitações modernas nas imediações, e a Cava del Sole acabou por ser abandonada.

"Mas é preciso uma aldeia" e os habitantes de Matera são resilientes. Na década de 1980, os seus artesãos, juntamente com jovens criativos italianos, reclamaram a sua vila das grutas e devolveram-lhe a vida. Hoje, é um local emblemático de um renascimento em que o Neolítico se combina com a era digital.

A Cava del Sole sofreu também uma renovação no caminho que levou ao Matera 2019, dispondo agora de modernos equipamentos como uma área de espetáculos ao ar livre com capacidade para 7000 pessoas e uma moderna sala de conferências.

Com visitantes de todo o mundo a encher estes e outros locais de exposições durante o ano de 2019, esta vila do sul da Itália transformou-se numa “aldeia global”.

©Luca Centola

Atelier do mundo

Ao mesmo tempo que a antiga vila de pedra era remodelada pelas mãos de criativos visionários, artistas de todo o mundo desempenharam um importante papel nos últimos meses deste ano de referência, com iniciativas que os uniram às comunidades locais de Basilicata para o Matera Residencies 2019.

Os residentes abriram as suas portas a criadores visitantes para produzir um inesquecível intercâmbio cultural. Os artistas têm a oportunidade de desfrutar das tradições e da hospitalidade da região e, em contrapartida, transmitem novas competências aos residentes e partilham com eles as suas visões pessoais de Matera através dos seus trabalhos.

Outro programa semelhante, o Gardentopia, injeta energia inventiva em zonas esquecidas para lá das fronteiras da localidade. Ali, nos limites das povoações, criadores e paisagistas de todo o mundo juntam-se à comunidade local para cultivar, literal e figurativamente, uma "Basilicata mais verde" com hortas e jardins.

E no contexto da Altofest, os habitantes da vila dão as boas-vindas a artistas internacionais nos seus próprios lares, onde o público tem a oportunidade de assistir a espetáculos de arte contemporânea. A decorrer entre 4 de novembro e 8 de dezembro, o programa apresenta como tema "A Vida no Futuro".

Também com um olhar nos tempos vindouros... de 2024, Feldkirch, uma aspirante ao título de Capital Europeia da Cultura desse ano, estabeleceu uma parceria com Matera no âmbito do Pulverturm Artist Residency Project.

O objetivo é estabelecer uma rede de criadores de ambas as localidades, convidando artistas de Matera e de Basilicata para estadias na cidade austríaca a partir de 2020. Com continuidade prevista para vários anos, a iniciativa apresentará um tema novo a cada ano, sendo o primeiro a arte figurativa.

Semanas Plotera - Plovdiv e Matera juntas no caminho para um futuro aberto

Entretanto, as atuais Capitais Europeias da Cultura, Matera e Plovdiv, estão a encerrar um ano estrondoso com os seus próprios projetos conjuntos, encurtando os 1000 km de distância que separam a vila italiana da cidade búlgara.

Conta-se entre eles outra residência artística internacional: o European Eyes on Japan é um programa que se estende por décadas, cujo objetivo é levar fotógrafos europeus ao Japão para narrar as vidas dos cidadãos deste país, particularmente os que vivem em áreas rurais e marginalizadas. As imagens resultantes podem ser apreciadas em publicações, e também em exposições no Japão e nas Capitais Europeias da Cultura.

Este ano, foram escolhidos para participar os fotógrafos Alessia Rollo, de Matera, e Vladimir Pekov, de Plovdiv. Os seus trabalhos foram exibidos este verão em Matera, na Igreja de Santa Maria de Armenis, construída no século XI, e serão novamente mostrados em Plovdiv de 21 de outubro a 27 de novembro. A exposição deslocar-se-á para o Japão em 2020.

As Capitais Europeias da Cultura prosseguem a sua exploração do tema dos bairros marginalizados no Fusion Urban Games Festival (entre 31 de outubro e 10 de novembro).

Os visitantes e os residentes curiosos podem ir para as ruas, parques e espaços desertos, e também para os intrigantes subterrâneos de Matera e Plovdiv, para participarem em jogos que os incentivam a explorar temas como o nosso relacionamento com as cidades e a tecnologia, e o significado de viver em periferias urbanas na era da mobilidade.

©Luca Centola

O regresso às origens

O Matera 2019 encerrará as suas portas com o Festival da Cultura Aberta, que decorrerá em vários pontos espalhados pela vila entre 7 de dezembro e 20 de dezembro, data das festividades oficiais de encerramento do ano.

Prevê-se que os eventos atraiam criadores visionários e grandes pensadores para uma sinergia de ideias, música, design, literatura, teatro e cinema.

Na cerimónia de encerramento, os convidados reunir-se-ão no local em que tudo começou e onde o aço se casou com a pedra: a Cava del Sole. Ao som de atuações de músicos italianos e de outros países europeus, serão projetadas nas paredes imagens que contam a história dos 12 meses da vila como Capital Europeia da Cultura. Este espetáculo será transmitido em direto.

No entanto, as retrospetivas podem também ser prospetivas. Matera consolidou o seu legado como importante destino internacional para projetos culturais inclusivos, criados conjuntamente por artistas e residentes. Juntos, estes aram a ser os residentes de uma aldeia global.

Esta comunidade deve também incluir imigrantes do Mediterrâneo e mais além, insiste Paolo Cerri, Diretor da Fundação Matera-Basilicata 2019. As suas palavras refletem o sentimento que terá provavelmente inspirado os especialistas europeus a selecionarem a vila para o seu título de 2019: "se não for a capital da cultura, Matera foi já nomeada capital da hospitalidade".

A abertura do Matera 2019 foi, é claro, pontuada por um hino clássico. Com um espírito semelhante, a sua conclusão no dia 20 de dezembro será uma montra da transição dos sons analógicos para os digitais, utilizando música para transmitir outra mensagem forte: tal como Matera, qualquer comunidade pode crescer e evoluir quando os aldeãos globais se juntam para reinterpretar uma cultura antiga partindo de um ponto de vista novo.

Festival da Cultura Aberta de Matera em 2019 - Destaques

• Nasce uma Start-up: enfoque nos novos projetos/empresas lançadas em 2019

Matera 3019: "peça" multimédia em que um mundo futuro é imaginado por jovens italianos e do resto da Europa

• “Mergulho Profundo na Era Digital”: através de atividades educativas organizadas em colaboração com importantes entidades do mundo da comunicação e da tecnologia digital

• agem do testemunho às Capitais Europeias da Cultura de 2020: Galway, na Irlanda, e Rijeka, na Croácia

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Matera 2019 “Conteúdo de parceiro apresentado por” é utilizado para descrever o conteúdo de marca que é pago e controlado pelo anunciante e não pela equipa editorial da Euronews. Este conteúdo é produzido pelos departamentos comerciais e não envolve a equipa editorial ou os jornalistas da Euronews. O parceiro de financiamento tem o controlo dos tópicos, do conteúdo e da aprovação final em colaboração com o departamento de produção comercial da Euronews.
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