{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/business/2019/06/27/business-line-rede-5g-expo-2020-no-dubai-e-crowdfunding-em-africa" }, "headline": "Business Line: Rede 5G, Expo 2020 no Dubai e crowdfunding no Senegal", "description": "A guerra comercial entre a China e os EUA, quais as expectativas da recupera\u00e7\u00e3o de investimento do Dubai na Expo 2020 e como o crowdfunding fez de uma empresa no Senegal uma empresa de sucesso", "articleBody": "Rede m\u00f3vel 5G A 5G \u00e9 uma rede m\u00f3vel super r\u00e1pida. Alguns analistas dizem que vai inaugurar a maior revolu\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica desde a Internet. A quest\u00e3o \u00e9: Quem vai liderar a corrida? A gigante de telecomunica\u00e7\u00f5es chinesa Huawei \u00e9 uma das pioneiras, mas parece que Washington est\u00e1 a fazer de tudo para impedir esse feito. 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O porta-voz da Huawei, Joe Kelly, diz que h\u00e1 muita gente, independente da empresa, a sofrer com estas medidas vindas do governo de Donald Trump. \u0022H\u00e1 milhares e milhares de pessoas, por todo o mundo, - muitas das quais n\u00e3o possuem um aporte americano - que est\u00e3o a ser prejudicadas por uma lei promulgada pelo governo dos EUA. \u00c9 justo? \u00c9 razo\u00e1vel? Acreditamos que n\u00e3o. Porqu\u00ea? Tem de perguntar ao governo dos EUA.\u0022 , explica Joe Kelly.\u00a0 A Broadcom , fabricante norte-americana de hardware e micro-chips, fez tremer os mercados no in\u00edcio deste m\u00eas quando previu que estas tens\u00f5es entre os EUA e a China derrubariam mais de 1,75 mil milh\u00f5es de euros em vendas este ano. Sejam motivadas por quest\u00f5es de seguran\u00e7a ou por protecionismo econ\u00f3mico, as pol\u00edticas comerciais do governo de Trump continuam a enviar ondas de choque aos mercados financeiros muito al\u00e9m fronteiras. DUBAI - Expo 2020 No Dubai, os preparativos para a Expo 2020 est\u00e3o a todo o vapor. Espera-se que 192 pa\u00edses participem na 6\u00aa Feira Mundial que come\u00e7a em outubro de 2020 e dura seis meses. H\u00e1 um enorme desenvolvimento de infra-estruturas, como a expans\u00e3o do aeroporto Al\u00a0Maktoum. O Business Line conversou com o xeque Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente do Grupo Emirates e presidente do Dubai World . Business Line: Fale-nos do impacto econ\u00f3mico positivo do Dubai com a expo 2020. Ahmed bin Saeed Al Maktoum: \u00a0\u0022O Dubai 2020 n\u00e3o ter\u00e1 apenas impacto na cidade, mas sim em toda a regi\u00e3o. Todos ser\u00e3o beneficiados com a Expo 2020. Queremos ter a certeza de que este evento ser\u00e1 muito bem sucedido. Coincide especialmente com os 50 anos do anivers\u00e1rio dos Emirados \u00c1rabes Unidos.\u0022 BL: Como \u00e9 que est\u00e1 a expans\u00e3o do aeroporto Al Maktoum? ABSAM:\u00a0 \u0022Enquanto estamos aqui a falar, o aeroporto de Al Maktoum consegue lidar com 30 milh\u00f5es de ageiros. Vimos muitas mudan\u00e7as no tr\u00e1fego da Fly Dubai e de outras companhias a\u00e9reas enquanto a pista esteve fechada. Al Maktoum \u00e9 o futuro aeroporto do Dubai e estar\u00e1 sempre em crescimento.\u0022 BL:\u00a0 H\u00e1 muita concorr\u00eancia na regi\u00e3o para que continue a ser o melhor e no aeroporto mais movimentado do mundo. Como \u00e9 que garante que a estrat\u00e9gia permane\u00e7a em vigor? ABSAM: \u0022Tentamos defend\u00ea-lo atrav\u00e9s do mercado e atrav\u00e9s do que acontece no Dubai. \u00c9 claro que os outros, por direito pr\u00f3prio, v\u00e3o acabar por competir, seja onde for a base, tentam disponibilizar mais destinos. Mas tamb\u00e9m n\u00e3o nos devemos esquecer que cada vez mais pessoas viajam e usam companhias a\u00e9reas.\u00a0E eu quero que usem sempre a Emirates e a Fly Dubai .\u0022 BL: Quando nos sentarmos aqui novamente, no pr\u00f3ximo ano, estaremos a falar de qu\u00ea? Qual ser\u00e1 o futuro das viagens e do turismo? ABSAM: \u00a0\u0022Estaremos a falar sobre a Expo porque estar\u00e1 mais perto de acontecer. Esta ind\u00fastria \u00e9 uma ind\u00fastria dif\u00edcil. Tem de se ser muito eficiente, estar sempre atento \u00e0quilo que estamos a fazer.\u0022 BL: Para terminar e cintando-o, diz que esta \u0022\u00e9 uma ind\u00fastria dif\u00edcil\u0022. O que \u00e9 que o mant\u00e9m acordado durante a noite, como l\u00edder de uma companhia a\u00e9rea como a Emirates? ABSAM: \u00a0\u0022Estou habituado. Estou neste neg\u00f3cio h\u00e1 33 anos. Muitas coisas acontecem. 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Business Line: Rede 5G, Expo 2020 no Dubai e crowdfunding no Senegal

Business Line: Rede 5G, Expo 2020 no Dubai e crowdfunding no Senegal

Rede móvel 5G

A 5G é uma rede móvel super rápida. Alguns analistas dizem que vai inaugurar a maior revolução tecnológica desde a Internet. A questão é: Quem vai liderar a corrida? A gigante de telecomunicações chinesa Huawei é uma das pioneiras, mas parece que Washington está a fazer de tudo para impedir esse feito.

Desde a Internet aos carros sem motorista, a rede sem fios da 5ª geração ou "5G" está pronta para impulsionar a chamada quarta revolução industrial.

Há uma forte concorrência para liderar a corrida 5G, com a empresa de telecomunicações Huawei entre os líderes. Mas desde que Washington proibiu o uso do equipamento por motivos de segurança nacional, a empresa chinesa sofreu uma série retrocessos.

Com o Facebook a recusar a pré-instalação da app e com a Google a bloquear as atualizações do Android, a empresa poderá sofrer consequências, como nos diz Ben Wood, analista. 

"Para a Huawei, numa perspetiva de rede, não ter 5G já era um desafio, mas agora, isto chegou aos dispositivos e é uma grande preocupação.", explicou ao Business Line.

O porta-voz da Huawei, Joe Kelly, diz que há muita gente, independente da empresa, a sofrer com estas medidas vindas do governo de Donald Trump.

"Há milhares e milhares de pessoas, por todo o mundo, - muitas das quais não possuem um aporte americano - que estão a ser prejudicadas por uma lei promulgada pelo governo dos EUA. É justo? É razoável? Acreditamos que não. Porquê? Tem de perguntar ao governo dos EUA.", explica Joe Kelly. 

A Broadcom, fabricante norte-americana de hardware e micro-chips, fez tremer os mercados no início deste mês quando previu que estas tensões entre os EUA e a China derrubariam mais de 1,75 mil milhões de euros em vendas este ano.

Sejam motivadas por questões de segurança ou por protecionismo económico, as políticas comerciais do governo de Trump continuam a enviar ondas de choque aos mercados financeiros muito além fronteiras.

DUBAI - Expo 2020

No Dubai, os preparativos para a Expo 2020 estão a todo o vapor. Espera-se que 192 países participem na 6ª Feira Mundial que começa em outubro de 2020 e dura seis meses.

Há um enorme desenvolvimento de infra-estruturas, como a expansão do aeroporto Al Maktoum.

O Business Line conversou com o xeque Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente do Grupo Emirates e presidente do Dubai World.

Ahmed bin Saeed Al Maktoum em entrevista à Euronews

Business Line:Fale-nos do impacto económico positivo do Dubai com a expo 2020.

Ahmed bin Saeed Al Maktoum: "O Dubai 2020 não terá apenas impacto na cidade, mas sim em toda a região. Todos serão beneficiados com a Expo 2020. Queremos ter a certeza de que este evento será muito bem sucedido. Coincide especialmente com os 50 anos do aniversário dos Emirados Árabes Unidos."

BL:Como é que está a expansão do aeroporto Al Maktoum?

**ABSAM: **"Enquanto estamos aqui a falar, o aeroporto de Al Maktoum consegue lidar com 30 milhões de ageiros. Vimos muitas mudanças no tráfego da Fly Dubai e de outras companhias aéreas enquanto a pista esteve fechada. Al Maktoum é o futuro aeroporto do Dubai e estará sempre em crescimento."

**BL: **Há muita concorrência na região para que continue a ser o melhor e no aeroporto mais movimentado do mundo. Como é que garante que a estratégia permaneça em vigor?

ABSAM: "Tentamos defendê-lo através do mercado e através do que acontece no Dubai. É claro que os outros, por direito próprio, vão acabar por competir, seja onde for a base, tentam disponibilizar mais destinos. Mas também não nos devemos esquecer que cada vez mais pessoas viajam e usam companhias aéreas. E eu quero que usem sempre a Emirates e a Fly Dubai."

Ahmed bin Saeed Al Maktoum em entrevista à Euronews

BL:Quando nos sentarmos aqui novamente, no próximo ano, estaremos a falar de quê? Qual será o futuro das viagens e do turismo?

ABSAM: "Estaremos a falar sobre a Expo porque estará mais perto de acontecer. Esta indústria é uma indústria difícil. Tem de se ser muito eficiente, estar sempre atento àquilo que estamos a fazer."

BL:Para terminar e cintando-o, diz que esta "é uma indústria difícil". O que é que o mantém acordado durante a noite, como líder de uma companhia aérea como a Emirates?

ABSAM: "Estou habituado. Estou neste negócio há 33 anos. Muitas coisas acontecem. O nosso trabalho é garantir que continuaremos a expandir, e a ver mais ageiros a voar connosco."

Crowdfunding em África

O crowdfunding está a democratizar o o ao capital de investimento em toda a África. Uma pastelaria senegalesa conseguiu um bom negócio graças a isso mesmo.

O O'Merveilles quer tornar-se o Starbucks do Senegal. É o primeiro café de alta qualidade em Touba, a segunda maior cidade do Senegal. É financiado em 40% por crowdfunding, financiamento coletivo.

O crowdfunding não é algo novo, mas no Senegal ainda está na fase da infância.

O setor bancário reluta em arriscar o financiamento de novos empreendimentos e impõe juros mais altos sobre empréstimos, em comparação com países desenvolvidos. Mas, uma vez que o crowdfunding é independente do setor bancário, este problema fica anulado e pode gerar uma nova vida nas economias locais.

"Investir fora de Dakar é um o extremamente inovador e muito interessante para criar uma economia local.", ite Maitre Mame Adama Gueye, advogado especialista em negócios. 

Já existem duas pastelarias da empresa e duas outras estão a ser projetadas.

O'Merveilles em Touba, Senegal

M&A Capital espera transformar as PME africanas em multinacionais pan-africanas, segundo Moctar Sarr, diretor da empresa de investimento.

"Este crescimento vai fazer com que cheguemos a muita gente e vai posicionar-nos como líderes, líderes em tudo o que é pastelaria e salas de chá no Senegal. Talvez não o Starbucks senegalês, mas não muito longe disso. Podemos fazê-lo sozinhos, mas temos a oportunidade de mostrar que o crowdfunding é uma alavanca importante que afeta as nossas economias."

O crowdfunding parece ser uma maneira promissora de ajudar a estimular a criação de empresas africanas e dar às comunidades locais interesse no sucesso. Para os investidores do O’Merveilles, a prova está na 'massa'.

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