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O que sabemos sobre o relançamento da missão da UE na agem de Rafah

Camiões de ajuda entram na Faixa de Gaza através da agem de Rafah, em Rafah, no Egito, no domingo, 19 de janeiro. 19, 2025.
Camiões de ajuda entram na Faixa de Gaza através da agem de Rafah, em Rafah, no Egito, no domingo, 19 de janeiro. 19, 2025. Direitos de autor AP/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Mared Gwyn Jones
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Principal diplomata da UE afirmou que a missão civil pode desempenhar um "papel decisivo" no apoio ao cessar-fogo em Gaza. A Euronews explica o que sabemos sobre o mandato e as operações da missão.

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A União Europeia vai reativar uma missão civil no posto fronteiriço de Rafah, entre Gaza e o Egito, na esperança de aumentar o fluxo de ajuda para o enclave e permitir a retirada dos feridos para tratamento no estrangeiro.

A missão não armada deverá estar operacional no posto fronteiriço a partir do início de fevereiro, depois de ter sido alcançado um acordo com o apoio do Egito, de Israel e da Autoridade Palestiniana (AP), que governa parcialmente a Cisjordânia ocupada.

Criada em 2005, mas desmantelada dois anos mais tarde, quando o Hamas assumiu o controlo de Gaza, a Missão de Assistência Fronteiriça da União Europeia (EUBAM) tem estado a preparar o seu reposicionamento desde maio do ano ado.

Israel apoderou-se da agem de Rafah nesse mesmo mês, forçando o seu encerramento e restringindo ainda mais o fluxo de ajuda essencial aos civis.

O acordo de cessar-fogo celebrado entre o Hamas e Israel, que teve início em 19 de janeiro, deverá permitir agora a reabertura da agem na presença de observadores europeus.

Um porta-voz da Comissão Europeia confirmou na terça-feira que a missão será enviada "no início de fevereiro" até ao final da primeira fase da trégua entre Israel e o Hamas, que termina a 2 de março.

O que sabemos sobre a missão e quem realiza o seu trabalho?

A missão não é militar e tem como principal objetivo policiar a fronteira e permitir o trânsito seguro de bens e pessoas. É liderada pela diplomata búlgara Nataliya Apostolova desde novembro de 2023.

Desde que foi suspensa, em 2007, a missão tem mantido dez efetivos internacionais e oito locais em regime de "stand-by".

Espera-se agora que a sua força de trabalho seja ligeiramente reforçada no âmbito da sua reafetação, com a França, a Itália e a Espanha a contribuírem com agentes das suas forças policiais.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano confirmou na segunda-feira que sete agentes dos Carabinieri se vão juntar a outros dois cidadãos italianos que já fazem parte da missão. De acordo com a agência espanhola EFE, a Espanha terá destacado dez agentes da sua Guardia Civil, o que a tornaria no maior contribuinte em matéria de recursos humanos.

Os oficiais espanhóis e ses juntaram-se aos seus homólogos italianos no quartel-general da Força de Gendarmerie Europeia (Eurogendfor) em Vincenza, Itália, para se prepararem para a missão.

Um comando militar italiano coordenará a transferência e o destacamento dos oficiais para o posto de Rafah.

Qual é o mandato da missão?

A chefe dos negócios estrangeiros da UE, Kaja Kallas, afirmou na segunda-feira que a missão iria apoiar a "transferência de feridos para fora de Gaza para tratamento".

A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem alertado repetidamente para a "lentidão excruciante" das retiradas médicas. O seu diretor-geral, Tedros Adhanom, afirmou no início deste mês que seriam necessários "cinco a dez anos para retirar" os 12.000 doentes em estado crítico ao ritmo atual de evacuações, que diminuiu desde o encerramento da agem de Rafah em maio ado.

Espera-se também que a missão facilite a agem dos camiões que transportam ajuda humanitária essencial, incluindo alimentos, medicamentos e combustível.

Os três principais pontos de entrada em Gaza
Os três principais pontos de entrada em GazaEuronews

De acordo com o acordo de tréguas, 600 camiões de ajuda - incluindo 50 de combustível - deverão entrar diariamente na Faixa de Gaza, o número mínimo necessário para travar a fome, segundo as agências humanitárias.

Antes do início da guerra, com o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, entravam em Gaza uma média de 500 camiões por dia.

Israel continua a efetuar inspeções exaustivas aos camiões de ajuda humanitária que entram no território para garantir que nenhuma mercadoria possa ser desviada por grupos militantes como o Hamas.

No entanto, grupos de ajuda humanitária acusaram Israel de instrumentalizar o seu controlo sobre o território para restringir o fluxo de bens essenciais e agravar uma crise humanitária cada vez mais profunda.

A UE é, em princípio, considerada um mediador de confiança que pode garantir a agem segura e rápida de camiões e pessoas através da agem.

O mandato da missão, que expira atualmente a 30 de junho deste ano, é também descrito como tendo por objetivo "criar confiança entre o Governo de Israel e a Autoridade Palestiniana".

Espera-se, no entanto, que Israel mantenha a sua presença na agem e ao longo do corredor de Filadélfia, que corre ao longo da fronteira entre Gaza e o Egito, durante a primeira fase do cessar-fogo.

A Euronews ou a Comissão Europeia para saber como é que o mandato da missão poderia ser alterado numa eventual segunda fase do cessar-fogo, mas não recebeu resposta a tempo da publicação deste artigo.

Poderá a missão aumentar o papel da UE na definição do futuro de Gaza?

A UE tem tido um papel mínimo nos esforços diplomáticos para garantir a paz em Gaza, que têm sido liderados por parceiros regionais como o Catar e o Egito, bem como pelos EUA.

Mas o bloco é o maior doador de ajuda aos territórios palestinianos da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza, investindo 1,18 mil milhões de euros entre 2021 e 2024 para apoiar a economia local e evitar que a sua população mergulhe na miséria.

Espera-se que a UE desempenhe um papel de liderança na futura reconstrução de Gaza, que só poderá começar numa eventual terceira fase do cessar-fogo e que deverá demorar vários anos, dada a extensão da destruição após 15 meses de bombardeamentos israelitas.

Durante a sua visita à Turquia no fim de semana, a principal diplomata da UE, Kaja Kallas, afirmou que o bloco estava "empenhado na reconstrução e no desenvolvimento a longo prazo" de Gaza.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já apresentou anteriormente os cinco princípios da UE para o futuro de Gaza. Estes incluem a não deslocação forçada da população palestiniana.

Mas Kallas recusou-se a comentar esta semana as declarações polémicas do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu a expulsão de civis de Gaza e do sul do Líbano.

"Estamos a falar de um milhão e meio de pessoas e temos de limpar aquilo tudo", disse Trump no fim de semana.

Os comentários de Trump foram recebidos com indignação e firmemente repreendidos pela comunidade internacional, incluindo alguns governos europeus.

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