Esta iniciativa surge depois de as forças ucranianas terem destruído mais de 40 aviões russos no interior do território do inimigo, no domingo.
Após o grande ataque de domingo aos aeródromos russos, que destruiu 40 aviões, as forças ucranianas continuam a intensificar a sua contraofensiva contra as forças de Moscovo.
De acordo com os canais russos do Telegram, a última vaga de drones visou várias cidades e instalações industriais durante a noite de 2 de junho, provocando explosões e sirenes de ataque aéreo em pelo menos seis regiões: Voronezh, Kursk, Lipetsk, Ryazan, Ivanovo e Volgogrado.
O maior número de drones terá sido abatido sobre o Oblast de Kursk, seguido de Belgorod. Dois drones adicionais foram abatidos sobre a Crimeia ocupada pela Rússia, informou o Ministério da Defesa russo.
Entretanto, a Rússia lançou 472 drones e sete mísseis contra a Ucrânia no domingo, o maior ataque de drones desde o início da invasão em grande escala em fevereiro de 2022, de acordo com a força aérea ucraniana.
No início de domingo, os militares ucranianos também informaram que um ataque com mísseis a uma unidade de treino do exército matou pelo menos 12 militares e feriu mais de 60.
A intensificação das trocas de tiros antecedeu uma nova ronda de conversações de paz diretas entre as duas partes em Istambul, na segunda-feira.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, confirmou que a Ucrânia participará na reunião, sendo a delegação liderada pelo Ministro da Defesa, Rustem Umerov.
Zelenskyy escreveu no Telegram, no domingo, após uma reunião com altos funcionários, que "delineou as posições (da Ucrânia) antes da reunião de segunda-feira em Istambul".
Zelenskyy enumerou também as principais exigências da Ucrânia para as conversações: um cessar-fogo total e incondicional, a libertação de todos os prisioneiros e o regresso das crianças raptadas.